Arquivo

Edis “mandam ver” contra o editor deste site

Por conta de um comentário feito na Rádio CDN, na manhã de quarta-feira, três vereadores desferiram ácidas críticas ao editor desta página de internet, na sessão plenária desta quinta. É um direito absoluto dos parlamentares dizerem o que bem entendem. E sobre a opinião deles, nada, absolutamente nada, a declarar. Afinal, é a opinião deles – e precisa ser respeitada. No entanto, houve alguns equívocos de informação, que podem levar o leitor (e ouvinte) a interpretações também equivocadas.

Por conta disso, e apenas disso, repete-se, abaixo, exatamente o que foi enviado aos veículos de comunicação pela Assessoria de Imprensa da Câmara (que reproduz as palavras dos parlamentares). E, logo abaixo, as correções que se impõem. Mas, é bom dizer: quanto à opinião deles, paciência, não se pretende agradar todo mundo.

Leia, e tire você, internauta, a sua própria conclusão. Primeiro, o que disse cada parlamentar; imediatamente após, a correção, se for o caso, do editor deste site:

“Loreni Maciel (PT) – criticou a atitude do jornalista Claudemir Pereira que usa o microfone de uma rádio para se autoproclamar “o bom” e afirmar que os quatorze vereadores não trabalham. Loreni disse que qualquer pessoa tem direito a informações da Câmara, desde que respeitados os prazos legais. O parlamentar afirmou que não são verdadeiras as afirmações do jornalista de que a presidência da Câmara esteja negando informações. Loreni pediu para que o jornalista busque informações junto às comunidades onde os vereadores atuam para conhecer o trabalho desenvolvido por cada um. O vereador também pediu para que a imprensa mostre a realidade das coisas que estão acontecendo sem julgar e condenar o trabalho dos vereadores, pois cabe ao povo fazer o julgamento.”

ESTE COLUNISTA: De onde o vereador tirou a “informação” segundo a qual o jornalista afirmou que “os quatorze vereadores não trabalham”? Deve ser um mistério tal qual o Espírito Santo. Também, em nenhum momento se disse que “a presidência da Câmara esteja negando informações”. Onde será que o verador Loreni Maciel (que, aliás, trabalha bastante – o que já foi comprovado, e publicado, pelo jornalista) ouviu isso? Certamente não foi no comentário que fiz na Rádio CDN. Enfim, só resta especular: terá sido algum aspone? Que ouviu e repassou de forma equivocada? De onde tirou, que diabo, as afirmações que o levaram à crítica, da tribuna da Câmara? Nããão sei. E, na verdade, não interessa. Apenas que nada foi dito acerca do objeto da crítica – sobre a qual não farei qualquer juízo de valor.

“Tubias Calil (PMDB) – também criticou as afirmações do jornalista Claudemir Pereira, o qual disse na rádio CDN que os vereadores de Santa Maria não trabalham. Tubias pediu para que os vereadores tenham direito de resposta na rádio, pois se o jornalista pode falar o que bem pensa, faltando com respeito, os vereadores também devem ter voz. ”

ESTE JORNALISTA: Direito de resposta pode ser pedido a qualquer momento. O Judiciário está aí para isso mesmo. Aliás, nem precisa: basta procurar o profissional e, se este entender que há resposta a ser assegurada, ela será dada. No entanto, especificamente no caso, vale para Tubias o mesmo que para Loreni: de onde ele tirou que foi dito que “os vereadores de Santa Maria não trabalham”? Mistéééérioooo. Ou aspone na linha. Ah, em relação especificamente a Tubias, não deixa de ser curioso. Ele manda ver contra o jornalista que, menos de 48 horas antes, aqui mesmo neste (nem sempre) humilde site, o elogiou pelo projeto antinepotismo. Tem qualidade. Mas não será aprovado. O que também foi dito e escrito. Mas isso é ofensivo? Mmmmmm…. Será que tem boi na linha?

“Cláudio Rosa (PMDB) – disse que a Câmara vem sendo atacada ultimamente pela imprensa e criticou o jornalista Claudemir Pereira qualificando-o de despreparado. “Claudemir tem atacado este Parlamento e os vereadores há muito tempo e eu tenho procurado ignorar de tanta besteira que ele fala. Ele acha que tem condições de fazer qualquer tipo de interpretação sobre o que os vereadores falam. Será que está pessoa tem tanta moral assim para atacar alguém”, questionou o vereador, lembrando que o jornalista presta assessoria a uma empresa contratada pelo Executivo e que sua esposa trabalha na Prefeitura. “É uma pessoa que vive a sua vida dependendo dos setores públicos”. Rosa ainda disse que o jornalista não enxerga o bom trabalho que a Camara faz e fez como o Plano Diretor e a audiência pública para construção do Hospital Regional. “Uma pessoa que não vê isso no mínimo é uma pessoa que não tem o que falar e não tem competência”. Disse que as críticas do jornalista não são para contribuir ou construir, mas sim destrutivas, simplesmente atacando as pessoas. “A Câmara não pode ser atacada por alguém que se acha acima do bem e do mal”, afirmou, acrescentando que é preciso haver respeito. ”

ESTE JORNALISTA: Na manifestação do nobre edil peemedebista, há algumas impropriedades inaceitáveis. Por culpa da falta de informação do vereador que, reconheça-se, trabalha muito. E fala e esbraveja ainda mais. Mas é seu estilo – já conhecido, e aceito, por todos. O problema é a desinformação.

Se o profissional é despreparado, é grave. E que fala “tanta besteira” é mais grave ainda. E o que dizer, então, de alguém que “não tem competência”. Mas, afinal, mesmo sendo tuuuuudo isso, como consegue ter emprego em rádio, tv e jornal, e ainda manter um site na internet. É gravíssimo. E deve ser levado à consideração dos empregadores. Como eles são capazes de conceder espaço a esse profissional “despreparado, falador de besteiras e incompetente”? Sei lá!

Mas vamos ao que interessa. Curiosamente, os fatos relatados pelo vereador (a rapidez na definição da mudança de local do Hospital Regional e, antes, o Plano Diretor) foram objeto de, acreditem, e-l-o-g-i-o e não de crítica. Aliás, justo elogio. Este jornalista até tem elogiado demais ultimamente: o Plano Diretor e o HR, o projeto do Tubias (nepotismo), o projeto do Galvão (diárias), só para citar três exemplos. Aliás, Cláudio Rosa está nas contas do jornalista como um dos poucos votos favoráveis às duas propostas. Mas, enfim…

Por fim: é muito feio atacar alguém através de um familiar deste alguém. Denota falta de argumento coerente, o que não é caso de Cláudio Rosa – que poderia ser, e é, muito superior a isso. Parece coisa de zagueiro sem técnica e vai direto na canela. Feíssimo. Mas, deixa pra lá que isso quem julga é o consumidor/torcedor (leitor, ouvinte, telespectador, internauta – noooosssa, como tem emprego esse despreparado?!!!!).

Agora, feio mesmo é dizer uma inverdade. Não foi por maldade, certo. Mas desinformação, apenas. Este jornalista já prestou serviço a uma concessionária de serviço público. Presta atenção ao verbo; já prestou. Mas não presta mais. Não porque considera indigno. Não. Tem aliás muito orgulho disso. Apenas porque, de comum acordo com a concessionária, rescindiu o contrato. E já faz tempo. Enfim, não é verdade. Mas também não seria crime. Ah, e concessionária não é poder público. É poder “concedido”, como diz o termo. Logo, de onde tirou o vereador, que sabidamente é inteligente, um homem de palavra fácil, preparado, que não diz besteiras e é muito competente, que o jornalista depende “dos setores públicos”? Todos os empregadores do profissional são privados. Toooooodos. Inclusive a concessionária (que não é mais cliente, mas continua sendo privada).

Para finalizar: diz-se que o papel aceita tudo. Talvez o microfone da tribuna da Câmara também. Então, há que se compreender. E ponto.

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo