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Enfim, alguém resolve combater a picaretagem dos “prêmios” para empresas

Certa vez, um empresário perguntou ao editor deste site: “o que você acha; será que ficaria bem para mim, receber o prêmio X, como a empresa mais lembrada da cidade?”.
O jornalista perguntou: “quanto vai te custar”. E ele respondeu: “nada, exceto duas mesas, quatro convites para o jantar e mais R$ 200 para despesas”.
Ao que, este editor finalizou: “você aceita se quiser, mas trata-se de mais uma picaretagem”.
O fato aconteceu há coisa de quatro ou cinco anos. E nada mudou. Três a quatro vezes por ano, empresas ditas idôneas, nunca de Santa Maria, realizam esse tipo de evento. E ninguém faz nada. Ao contrário, a trampolinagem ate se sofisticou e vem inclusive de mais longe.
A diferença, para melhor, é que há quem já esteja se mexendo e denunciando isso. A começar pela Câmara de Comércio, Indústria e Serviços (Cacism), que divulgou à imprensa a nota abaixo, e que serve de alerta para os incautos. E, e aqui quem diz é o jornalista, cai quem quer na picaretagem. Mas esteja certo: é dinheiro posto fora, pois esses ditos “prêmios” não têm a menor credibilidade.
Aliás, para ser mais claro: de todas as pesquisas feitas sobre “preferência” ou “lembrança” do consumidor, só há duas efetivamente reconhecidas no mercado. Uma, patrocinada pela revista Amanhã, e outra, feita pelo instituto Qualidata, a pedido do Jornal do Comércio. O resto… é o resto. E tem que ser devidamente analisado pelo “comprador”.
Veja, a seguir, a nota da Cacism, distribuída por Carla Supitz, da assessoria de comunicação da entidade:

“CACISM alerta para empresas que comercializam prêmios
A direção da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria, CACISM, alerta a comunidade empresarial para a comercialização de prêmios, que vêm sendo feita na cidade por empresas de fora.
Conforme apurou a entidade, os promotores desse tipo de evento, em sua maioria, têm condicionado a entrega dos prêmios ao pagamento de determinada “taxa”, que varia de segmento para segmento.
Em alguns casos, a empresa não cobra de um determinado líder, entidade ou empresa de destaque na cidade para garantir, assim, mais “peso” ao evento. Na maioria dos casos, se a empresa “escolhida” para receber o prêmio não aceita pagar, os promotores fazem a entrega para empresa concorrente, que estaria “classificada em segundo lugar”.
A CACISM desaconselha a participação das empresas e profissionais santa-marienses nesse tipo de iniciativa por considerar grave a mercantilização das homenagens e a falta de dados relativos à forma como a escolha dos homenageados é feita por parte dos promotores da empresa.
Para verificar a idoneidade dos promotores, a CACISM orienta as empresas a buscarem esclarecimentos junto aos organizadores sobre seu histórico, registro em organismo competente, resultados técnicos da pesquisa aplicada dentro dos métodos reconhecidos pelos institutos de pesquisa, entre outros procedimentos.
”

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