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Feriados demais, trabalho de menos. É isso aí!

Já disse e escrevi: folga-se demais nesse país. E todos (ou quase, reconheça-se) acham que está tudo bem. Não, não está. A economia sofre, e muito, com essa situação sui generis. E, por conseqüência, a sociedade – aí incluídos inclusive aqueles que usufruem da dita “folga”.

Em Santa Maria, particularmente, a situação é ainda pior, dada uma peculiaridade. A grande quantidade de servidores públicos (que são bem-vindos) leva à, por qualquer toma-lá-dá-cá, edição dos chamados “pontos facultativos”, que nada mais são que feriados disfarçados.

Você acha que este jornalista é o único a pensar assim? Engana-se. Dê uma lida na reportagem que o jornal A Razão está publicando nesta quinta-feira, na antevéspera do terceiro feriadão consecutivo. E poderá perceber algumas das conseqüências dessa situação. Ah, por favor, não sou contra os feriados – também, eventualmente, preciso deles. A contrariedade é em relação à superlotação do calendário com o recesso ao trabalho. Só isso. Mas, reconheço, também, que há quem veja vantagens (inclusive econômicas) nos feriados, ou nos pós-feriados.

Reproduzo, aqui, trecho da reportagem do jornal:

“Feriadões afetam economia
finais de semana prolongados desaceleram o ritmo de trabalho e afetam a economia do município

Páscoa, Tiradentes e Dia do Trabalho. Três finais de semana prolongados seguidos desacelerando o ritmo de trabalho em todo o país. E em Santa Maria não poderia ser diferente. Os feriadões influenciam diretamente a economia local, tendo reflexos no comércio, na indústria e nos transportes. Para Lúcio Gaiger, presidente do Sindicato dos Lojistas de Santa Maria – Sindilojas, os feriados em sextas-feiras não são totalmente ruins. Ainda que o comércio fique fechado em um dia útil, o que representa um dia a menos de faturamento para a empresa, o movimento nas lojas no sábado é muito maior, o que acaba sendo uma compensação. Mesmo considerando que muitas pessoas aproveitam os finais de semama prolongados para viajar, os moradores de outras cidades da região vêm para Santa Maria e acabam aproveitando o comércio local. Mas a opinião muda ao se falar em feriados na segunda-feira e no meio da semana. “Feriados de meio de semana atrapalham muito. A semana se torna curta e com isso pouco produtiva. A economia como um todo fica prejudicada”, destaca Lúcio Gaiger.

Léo Retzlaff, presidente do Câmara de Dirigentes Lojistas de Santa Maria (CDL), confirma que os feriados prejudicam as empresas. “O comércio conta só com os dias úteis para vendas. Seria ótimo se não houvesse feriadão, mas faz parte do contexto da vida do comércio”, comenta.

Para o transporte coletivo urbano, feriados como um todo representam prejuízos. Segundo o presidente da Associação dos Transportadores Urbanos de Passageiros de Santa Maria (ATU), Edmilson Gabardo, o movimento nos ônibus urbanos fica 70% menor em feriados e a situação piora em finais de semana prolongados, pois o fluxo de passageiros começa a diminuir já na quinta-feira.

Já as empresas de transporte intermunicipal precisam aumentar o número de carros em circulação e ampliar os horários de saídas dos ônibus para atender a demanda de passageiros que deixam o município.

O setor de serviços também sente os efeitos dos feriadões, e nem sempre são negativos. As empresas automotivas registraram um aumento no faturamento devido ao grande número de revisões de veículos, o que resulta também em aumento nas vendas de auto-peças.

Comércio e transporte coletivo prejudicados

“Tem um lado ruim, com muita gente deixando a cidade, viajando, aproveitando a folga para fazer turismo ou para fazer compras em outros locais, mas também tem o lado bom, pois muitas pessoas aproveitam o feriado para…
”

QUEM DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br.

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