João Paulo e Schirmer, o que eles dizem, no dia seguinte

João Paulo Cunha, deputado paulista pelo PT, réu confesso no processo movido pelo Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, foi absolvido por seus pares, ontem à noite (releia “Os votos da pizzaria nacional, que salvaram JP Cunha”, postada aqui às 21:06:44, deste 5 de março).
Cezar Schirmer, deputado gaúcho e santa-mariense pelo PMDB, relator do processo, por muitos considerado brilhante, no CE (onde foi aprovado por 9 a 5), e em que Cunha teve a culpa provada. E que acabou derrotado ontem, no plenário.
Ambos foram ouvidos agora há pouco, pela rádio Gaúcha, retransmitida aqui pela rádio CDN, no programa Atualidade. E não poderia haver opiniões mais díspares, conforme relato reproduzido no site ClicRBS. Enquanto um já pensa em reeleger-se (vai de novo buscar o voto dos paulistas) e faz acusações à imprensa, o outro lamentou a absolvição e responsabilizou o voto secreto como fator preponderante para o resultado.
Confira, aqui, trechos das manifestações feitas à emissora de Porto Alegre:

“João Paulo acusa imprensa de perseguição
Petista planeja ser candidato à reeleição após ser absolvido na Câmara
O deputado João Paulo Cunha (PT-SP) acusou hoje a imprensa de perseguir e pressionar o parlamento do Brasil. Em entrevista ao programa Atualidade da Rádio Gaúcha, o ex-presidente da Câmara alegou ser inocente e não poupou críticas aos jornalistas.
– Eu não tenho nada a ver com o mensalão. Os deputados recebiam para votar com o governo, mas eu nem votava. Eu também nunca mudei de partido. Também não praticai caixa dois pois não fui candidato a nada. Os jornalistas precisam informar isso – analisou…”

“Schirmer diz que espírito de corpo absolveu João Paulo
Deputado entende que voto secreto ajudou a livrar petista da cassação
O deputado Cezar Schirmer (PMDB-RS) lamentou hoje a absolvição do colega João Paulo Cunha (PT-SP). Em entrevista ao programa Atualidade da Rádio Gaúcha, o relator do processo de cassação disse que o espírito de corpo salvou o ex-presidente da Casa.
– Voto não pode ser dado pela amizade. Tem que ser dado em função daquilo que foi comprovado. É uma perda para o país. Pairou sobre o plenário o espírito de corpo quando deveria ter pairado o espírito de nação – analisou o gaúcho.
Schirmer entende que o voto secreto ajudou a livrar o petista da cassação. O parlamentar lembrou que o ex-presidente sacou R$ 50 mil das contas da SMP&B, mentiu no Conselho de Ética e …”

QUEM DESEJAR ler a íntegra das informações, pode fazê-lo acessando o site ClicRBS na internet, no endereço www.clicrbs.com.br/clicnoticias/