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Observatório: a coluna que A Razão publicou neste sábado

A coluna que você lerá na íntegra, a partir de agora, foi produzida integralmente na redação do jornal A Razão, na manhã de sexta-feira. Mesmo quando os assuntos foram coincidentes com a inédita (que você leu aqui, em nota anterior), o texto é diferente. Em alguns casos, beeeem diferente. Confira você mesmo:

O que Cezar Schirmer quis dizer

Foi no início da semana. Cezar Schirmer declarou, em Porto Alegre, ao mesmo tempo em que ocorria uma reunião ampliadada execrutiva estadual do PMDB: “junho pode ser muito tarde para ele (Rigotto) dizer não!”.
As palavras podem não ter sido exatamente essas. No entanto, o sentido é o mesmo. Germano Rigotto tem que definir o quanto antes se é o não candidato à reeleição – algo que, pelo menos publicamente, tem repelido sistematicamente, desde sempre. Essa foi a exigência explicitada por Schirmer, com o que concordam 10 entre 10 peemedebistas, com a exceção do governador.
A própria candidatura presidencial era uma maneira de Rigotto demonstrar a sua falta de apetite pelo pleito regional. E ele quase chegou lá. No entanto, perdeu (daquele jeito, mas perdeu) para Anthony Garotinho a consulta informal que escolheria o nome do concorrente à sucessão de Lula.
E, não importa se o PMDB vai ou não ter candidato à Presidência da República, acabou caindo de novo no colo do peemedebismo gaúcho como concorrente natural ao Piratini. É considerado favorito, ainda. Mas há perigos em torno. A sua própria indefinição e, com ela, a do partido, assanhou os partidos aliados. Ao ponto de, neste momento, pelo menos um concorrente estar garantido: Yeda Crusius, do PSDB. E três outros postos em evidência na mídia: Francisco Turra, do PP; Nelson Proença,do PPS; e Alceu Collares, do PDT. É muito provável que, na acomodação natural, ocorram alianças e o número de pretendentes se reduza.
Ainda assim, trata-se de um complicador e tanto para o PMDB que, com certeza, enfrentará mais adversários do que pretendia – além de Olívio Dutra, do PT. Este, é consenso, terá votos suficientes para chegar ao segundo turno.
E, volte-se à frase de Schirmer, quanto mais demorar a indefinição de Rigotto, menores são as chances do PMDB de um enfrentamento qualificado aos seus oponentes. Essa é, claro, a interpretação do colunista. E só dele, não necessariamente do deputado – que, se pensa o mesmo, não poderá dizê-lo. Ao menos em público.

O trio que disputa o eventual espólio de Rigotto

Uma pronta definição de Rigotto, cobrada implicitamente por Cezar Schirmer (leia texto acima), também é reclamada por uma razão mais que óbvia: se não for ele, quem será o nome peemedebista ao Piratini?
É aí, ou também aí, que a porca torce o rabo. Há pelo menos três pretendentes ao eventual espólio do atual ocupante da governança estadual. Um é o próprio Schirmer – que teria a solidariedade do presidente da sigla, Pedro Simon. Outro é Eliseu Padilha que, dizem, controla a maior parte da máquina partidária e que, se for simplesmente no voto dos convencionais, seria o potencial vencedor da disputa. O terceiro é Antonio Holfeldt, vice-governador, eleito pelo PSDB e cristão novo no peemedebismo e que o “tertius”, no entrevero entre os outros dois.
Em qualquer circunstância alheia a Rigotto, os adversários esfregam as mãos. A eleição fica completamente “aberta”. Há chances, maiores ou menores, para todos. E poderá se ver uma campanha eleitoral emocionante. É. Pode ser. Em todo caso, não custa buscar outro dito popular, talvez devessem todos “tirar o cavalo da chuva”. Porque, querendo ou não, Rigotto será candidato. E que cada um procure o seu lugar. Para o trio de pretendentes, sobrará a nada fácil briga para reeleger-se (ou eleger-se, no caso de Holfeldt) deputado federal.

Espaço para sorrir. Hipocrisia (ou cara-de-pau) sem limites

O colunista não faz juízo de valor. Isso fica para o leitor, se assim entender. Mas não custa dar uma olhadinha mais apurada na foto de Eduardo Barreto, publicada por A Razão nesta sexta-feira. A cena é a assinatura do contrato de compra, pela Cacism, do terreno que se tornará o Parque Municipal, no bairro Nonoai. Perceba o entorno. Nele, se vê, por exemplo, alguns notórios contrários à parceria entre a entidade empresarial e a Prefeitura. Há desde um gritão, até outro que, naquela mesma quinta (data da assinatura), havia chamado o local de “parquinho”.E o sorriso é evidente. Convenhamos: a cara-de-pau extrapola limites. E a democracia precisa conviver com isso.

Cadê a estrutura?

Tirante Germano Rigotto (ou quem for candidato do PMDB) e Olívio Dutra (PT), os demais possíveis candidatos ao Piratini terão grandes dificuldades para fazer a campanha eleitoral em Santa Maria.
Mesmo PP (Francisco Turra) e PDT (Alceu Collares) sofrerão. Têm, ambos, militantes em profusão. Falta-lhes, porém, união interna para encaminhar a busca ao voto popular. Brigas daqui e dali são elemento mais que suficiente para atrapalhar o trabalho incessante atrás de apoio do eleitorado.
Situação, no entanto, infinitamente pior, será a enfrentada por Yeda Crusius (PSDB) e Nelson Proença (PPS). Mesmo que, no caso da tucana, com o provável apoio do PFL. Alguém acredita que, por melhor que seja, Jorge Pozzobom conseguirá sozinho alavancar uma candidatura a governador? Ainda mais que o parlamentar do PSDB não perde a oportunidade de elogiar Cezar Schirmer que, como se sabe, é do PMDB. Se bem que, até as pedras conhecem, não foi exatamente o partido, mas o desempenho pessoal, que deu uma frota de caminhões cheios de votos ao “vereador bom”. Então…
E o PPS, então? Como fará a eventual campanha de Proença em Santa Maria, sem apoio de outra sigla mais robusta? Afinal, o partido ex-neocomunista, é menos que minúsculo na cidade – por mais honrados e perseverantes que sejam seus raros militantes.
São dúvidas, de resto, a serem dirimidas logo, logo. Basta ter paciência para aguardar.

Tubias se mexe

Apesar de alguns percalços, como a até agora só tentada substituição de CCs pouco animados com a sua candidatura (quando não contrários a ela), não se pode dizer que Tubias Calil (foto) está amorfo. Muito pelo contrário, o vereador pretendente, pelo PMDB, a uma vaga na Assembléia Legislativa não pára de trabalhar. E a amealhar apoios que podem ser importantes, e estratégicos, na sua batalha.
Nesta semana mesmo, conquistou a adesão do ex-prefeito de Mata, Rui Gabriel, que está trabalhando por ele nos municípios do Vale do Jaguari. E em Santa Maria, o ex-prefeito Osvaldo Nascimento da Silva – retornado ao PMDB, após frustrada tentativa de voltar à vereança, pelo PDT, em 2004 – também se engaja na caravana de Tubias.
E mais: na Quarta Colônia, conseguiu, na quarta-feira, colocar uma cunha na estrutura de seu adversário, Luiz Celso Giacomini (sabidamente forte na região). Uma reunião do diretório municipal de Faxinal do Soturno, definiu Tubias como candidato preferencial.
Enfim, como se percebe, o pessoal está se mexendo, e muito, para tentar alcançar seu objetivo. E o jovem vereador do PMDB, com um ímpeto que às vezes chega às raias do exagero, pede passagem.

Luneta

Semaninha das mais curtas foi essa, na Câmara. A antecipação da sessão plenária de quinta para quarta-feira antecipou a Páscoa no Parlamento. Viva o contribuinte!

Aliás, proposta para regular, e limitar, diárias no Legislativo, que estaria em estudo, aparentemente é só conversa fiada. De novo, o que paga impostos fica a ver navios.

Na quinta-feira passada, 7 de abril, Sérgio Medeiros estava demitido da coordenadoria regional da Fepam. Na sexta, 8, além de manter o cargo, era promovido a supervisor de toooodas as coordenadorias.
Pergunta: que fator tããão decisivo foi esse, que mudou tudo em menos de 24 horas. Diiiiiiizem que coisas do além se interpuseram. Que diabo terá sido,se perguntam até agora os que pretendiam defenestrar o coronel.

Humberto Gabbi Zanatta no PT, como a repórter Elisa Pereira anunciou com exclusividade em A Razão, nesta sexta.

O secretário de Cultura, que passou pelo governo de Osvaldo Nascimento, então no PTB, sem deixar o PDT, não resistiu ao pedido de Valdeci Oliveira e deixou a sigla do falecidoDoutor Leonel, depois de mais de 15 anos.

Aliás, Zanatta faz parte do grupo do prefeito, no interior do PT. Que, por sinal, e pelo andar da carruagem, logo logo será o maior da sigla em Santa Maria.

Romeu Ribeiro não seria assim tããão Tubias Calil, como a coluna registrou sábado passado, ao anunciar a posse do ex-prefeito de Júlio de Castilhos numa diretoria da Corag, em Porto Alegre – por indicação da dupla Tubias/Schirmer.

Perguntinha impertinente: afinal, Jorge Pozzobom é, ou não, candidato a deputado federal? Ele tem falado que analisa concretamente a hipótese. Mas a indefinição é flagrante.

Uma das causas prováveis desse vai-não-vai é uma possibilidade de dobradinha com Marchezan Júnior. Que também não sabe se será candidato a deputado federal ou à Assembléia.

Outra perguntinha impertinente: Papagaio já foi; Melara mataram; Seco prenderam. E agora, quem tornou-se o bandido mais procurado do Estado?

A piada que corre: o facínora se chama Pedro Júnior. Não o Freire, mas aquele que “matou” 50 mil colorados num só lugar, domingo passado.

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