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Menos PT e PSDB. Protagonistas cedem espaço. É uma explicação para redução de candidatos

É bastante interessante a reportagem distribuída pela Agência Folha, e que trata da redução do número de candidatos do PT, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e do PSDB, o maior expoente da oposição, nas principais cidades do país. Confira o texto de Cíntia Acayaba e Felipe Bächtold e, lá no final, o meu comentário. Acompanhe:

 

“PT e PSDB vão disputar menos capitais nas eleições

 

Os dois partidos que polarizaram as disputas eleitorais nos últimos anos no Brasil  – PT e PSDB – reduziram a quantidade de candidatos a prefeito nas capitais em relação à disputa eleitoral de 2004.

 

Nas últimas eleições municipais, o PT lançou candidatos em 23 capitais, enquanto neste ano lançará em 19. Os tucanos tiveram cabeça de chapa em 13 capitais quatro anos atrás, enquanto neste ano serão 11.

 

A redução do número de candidaturas foi provocada por uma combinação de uma orientação nacional e de circunstâncias regionais, segundo o PT. Os tucanos atribuem a quantidade menor de cabeças de chapa a articulações independentes nos Estados.

 

Em três capitais, o PT deixou de ter candidato próprio em favor do PSB. Também em três capitais, o PSDB decidiu apoiar candidatos do DEM (se confirmado o apoio em Palmas, TO). Neste ano, o PSDB deixou de lançar candidatos próprios em Boa Vista (RR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Natal (RN) e Vitória (ES), onde há quatros anos havia candidatos tucanos.

 

Em 2004, o PT tinha candidaturas próprias em Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG), Cuiabá (MT), Goiânia (GO), João Pessoa (PB) e São Luís (MA), onde neste ano preferiu apoiar outros partidos.

 

O presidente do PT, Ricardo Berzoini, considera que, apesar da especificidade de cada caso, houve um esforço nacional para ceder mais espaço a partidos aliados do governo Lula…”

 

COMENTÁRIO CLAUDEMIRIANO: Apesar da natural rejeição dos maiores em compor com os menores, e isso é bem específico do petismo, por exemplo, é importante saudar esse fato de os principais protagonistas da política nacional cederem espaço para alianças que, até bem pouco tempo atrás, seriam impensáveis. Só que, penso, poderiam evitar algumas coligações que, cá entre nós, só fazem sentido eleitoral, e nunca ideológico.

 

EM TEMPO: antes que alguém reclame, o PMDB também é protagonista nacional. Mas, inclusive por seu caráter, digamos, confederativo, sempre foi mais permeável às alianças. Muito, infinitamente, mais que PSDB e, especialmente, o PT.

 

 

SUGESTÕES DE LEITURA – confira aqui a íntegra da reportagem “PT e PSDB vão disputar menos capitais nas eleições”, de Cíntia Acayaba e Felipe Bächtold, da Agência Folha.

Também da AF, confira a reportagem“PT e PMDB se enfrentam em 17 das 26 capitais e se aliam em 9”

 

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