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Antônio Carlos Jordão e a história dos Coredes

”No Rio Grande do Sul, ao contrário, o surgimento dos Conselhos Regionais não esteve associado à criação de uma nova instância territorial da Administração Pública. Ao se completarem quinze anos do início da sua implantação, as regiões dos COREDEs não correspondem sequer a uma regionalização administrativa que seja adotada por todos os órgãos da Administração Estadual. Além disso, a sua criação não foi acompanhada por um esforço consistente e continuado no sentido de descentralizar a Administração Estadual, que levasse a um aumento efetivo e significativo da influência das chefias intermediárias regionais e locais dos órgãos públicos estaduais sobre a tomada de decisões.

No entanto, é preciso registrar que a criação dos Conselhos Regionais tinha entre seus objetivos originais exatamente possibilitar a descentralização das decisões de planejamento do governo. No entanto, para que eles pudessem ter realmente contribuído para esse resultado, teria sido necessário um esforço no sentido de capacitar a Administração Estadual para planejar e atuar de forma mais efetiva e articulada em termos regionais. Esse esforço teria exigido mudanças bastante profundas na organização e na cultura administrativa do Governo do Estado, que não ocorreram. As sucessivas administrações posteriores ao surgimento dos Conselhos ainda não conseguiram compatibilizar as várias regionalizações administrativas adotadas pelos órgãos estaduais com as regiões dos COREDEs.”


Os dois parágrafos acima são parte do artigo “Breve histórico dos Conselhos Regionais de Desenvolvimento (COREDEs)”, do nosso colaborador das segundas-feiras, Antonio Carlos Jordão. Para lê-lo na íntegra, basta ir à caixa Artigos, ao lado, onde o postei, ontem.

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