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Conselho de Transportes completamente rachado

Não há outra palavra para explicar o que está acontecendo com o Conselho Municipal de Transportes. O organismo está rachado. E ao meio. A ponto de o presidente ter que dar o voto de Minerva sempre, ao que tudo indica. Ou ele é ampliado, ou as entidades que dele fazem parte discutem seriamente a questão e cheguem a um mínimo de entendimento. Do contrário, a própria convivência tende a ficar muito complicada.

Não encontro outra explicação possível para o que está ocorrendo, exceto a intransigência (que alguns poderiam chamar de “firmeza política”, talvez). Ninguém cede. Ninguém admite que está errado – ou não está totalmente certo. Não faço juízo de valor, apenas constatando o óbvio – e que se repetiu nesta quarta-feira, quando da eleição do novo presidente e do novo vice do CMS. É, na verdade, uma disputa política em que há boas chances de haver apenas derrotados – mesmo os supostamente vitoriosos. Duvida? Então leia a reportagem que o jornal A Razão está publicando nesta quinta-feira, a propósito do pleito:

“Scherer continua presidindo
Conselho dos Transportes


Ele desempatou em seu favor a eleição para presidência do órgão realizada ontem e ficará mais um ano no cargo

Na reunião do Conselho Municipal dos Transportes, realizada ontem, Claudio Scherer foi reeleito presidente, tendo como vice o representante do CDL/Cacism/Sindilojas, Ademir José da Costa, para um mandato de um ano. A eleição foi disputada por duas chapas e mais uma vez o resultado da votação foi decidido pelo voto de minerva do presidente. A chapa 2, formada por Renan Menezes e pelo representante do Sincaver, teve o apoio das entidades ligadas às empresas de transporte coletivo e do próprio Executivo Municipal, mas foi derrotada por nove votos a oito.

Scherer apresentou uma proposta de trabalho, assumindo o compromisso de tornar a entidade mais aberta às reivindicações da comunidade e mais atuante quanto a busca da qualidade do transporte coletivo no município.

Durante a reunião, a Associação das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros (ATU) informou aos integrantes do Conselho Municipal de Transportes que está encaminhando ao Executivo Municipal um requerimento de reavaliação da planilha de custos da Secretaria de Município de Trânsito, Transporte e Mobilidade Urbana. O presidente da ATU, Edmilson Gabardo, justificou a solicitação afirmando que na última planilha apresentada pelo Executivo não foi inserida a quilometragem dos dias de Passe Livre, que correspondem, em média a 18 mil quilômetros por mês. Ele também salientou que os preços dos insumos utilizados no cálculo da tarifa de ônibus urbano foram referentes a compras realizadas pelas empresas nos meses de janeiro e fevereiro desse ano, e que já estariam defasados. Gabardo ressaltou que os dados da planilha referentes à aquisição de veículos novos não correspondem a realidade de investimentos realizados pelas concessionárias. A entidade que representa…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br.

EM TEMPO: Esta (nem sempre) humilde página de internet continua à espera de artigos solicitados (e prometidos) à Prefeitura Municipal e à Associação dos Transportadores Urbanos. Só veio, e foi publicado, texto de Ricardo Rondinel, que defendia que a tarifa urbana devesse ser ainda interior ao R$ 1,60, além de criticar especialmente ao Executivo.

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