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Jobim defende mudanças no sistema eleitoral

O ex-ministro e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Nelson Jobim, reafirmou nesta terça-feira, em Santa Maria, o que já havia declarado no dia anterior, em Santiago, e que o jornal A Razão registrou: pretende voltar a advogar, abdicando de cargo político.

Mas Jobim foi mais adiante, na palestra feita no “Meio Dia em Pauta”, promoção da Câmara de Comércio, Indústria e Serviços (Cacism): defendeu modificações no sistema eleitoral e no financiamento das campanhas políticas, que devem ser públicas.

Ainda nesta terça-feira, e juntamente com o professor do curso de Direito da Fadisma e mestre em direito e relações internacionais, Ricardo Seitenfus, recebeu a medalha Coração do Rio Grande, concedida pela Câmara de Vereadores.

A seguir, reportagem assinada por Thiago Buzzato, que A Razão publica em sua edição desta quarta-feira, com a palavra de Nelson Jobim no “Meio Dia em Pauta”:

”Jobim defende mudanças
Ex-ministro da Justiça é favorável a alterações no sistema eleitoral e ao financiamento público de campanhas

O ex-deputado federal constituinte pelo PMDB (1987-1995), ministro da Justiça durante mandato de Fernando Henrique Cardoso e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Nelson Jobim, foi o convidado do Meio-dia em Pauta de ontem, uma reunião-almoço organizada pelo Park Hotel Morotin e pela Câmara do Comércio, Indústria e Serviços de Santa Maria (Cacism). O ex-ministro palestrou sobre a situação política nacional e respondeu perguntas dos convidados.

O ponto principal do encontro foi a defesa do ex-ministro santa-mariense a alterações no sistema eleitoral brasileiro a médio e longo prazo, principalmente no sistema de candidatura aos cargos do Poder Legislativo. Jobim explicou que a fidelidade partidária nos dias de hoje é praticamente inviável. “Não é o partido que elege o parlamentar, mas o próprio parlamentar que é obrigado a buscar os votos”, acredita. A explicação para isso, segundo o ex-presidente do STF, é a corrida pelo voto que coloca os candidatos dos próprios partidos em confronto. “No final da eleição, restam mágoas entre os companheiros de sigla”, acrescenta. Para Jobim, o comprometimento do candidato com as entidades de classes, grupos sociais e lideranças regionais que auxiliaram a arrecadar votos é maior do que uma decisão tomada pelos líderes das siglas. “O comprometimento com os eleitores, que reconhecidamente não votam em partidos…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br.

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