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Mais um humorista na praça: Cláudio Lembo

Morreram pelo menos 81, dos quais 43 agentes de segurança. Na “guerra civil”, como tenho chamado, de São Paulo, iniciada na noite de sexta-feira, foram pelo menos 180 ataques a organismos públicos, policiais ou pára-policiais. Comércio foi fechado. 3 milhões de cidadãos paulistanos ficaram sem transporte – mais de 60 ônibus foram incendiados. Mais de 70 presídios apresentaram rebeliões, parte delas ainda não rebeladas. E muuuuito mais coisa – por obra e graça do PCC (Primeiro Comando da Capital), organização criminosa que patrocina a balbúrdia, incrível, a partir das próprias cadeias.

Pois bem, depois de tudo isso e mais um pouco, o governador paulista Cláudio Lembo foi ao principal telejornal brasileiro, o Jornal Nacional, da rede Globo, assistido por pelo menos 100 milhões de patrícios. Leia a notícia sobre a entrevista dele, publicada agora há pouco pelo site ClicRBS (www.clicrbs.com.br/clicnoticias/) e releia o título desta nota. Quem sabe você não concorda. Confira:

”Governador de SP diz que combate ao crime está indo bem
Lembo informou que não há mais rebeliões em andamento no Estado

O governador de São Paulo, Cláudio Lembo, afirmou que a estratégia de combate à onda de violência que toma conta do Estado desde sexta-feira está indo bem. Em entrevista ao Jornal Nacional, Lembo disse que nada deu errado e que o governo agiu com firmeza.

O governador atribuiu a violência ao fato de a polícia ter capturado os criminoso. Isso teria gerado a revolta, que, segundo Lembo, já era prevista. O governador informou que já não nenhum presídio rebelado, e que os motins espalhados pelo Estado não deixaram nenhum funcionário morto.

Segundo o governador de São Paulo, a ajuda do Exército não é necessária neste momento. Lembo afirmou na entrevista que, caso seja exigido, solicitará a presença das Forças Armadas para aumentar a segurança nas áreas próximas aos presídios.”


EM TEMPO: diante de tamanha bobagem (?) dita pelo pefelista governador de São Paulo, talvez fosse o caso de repetir a frase do sujeito aquele: “que é que eu vou dizer lá em casa?!”

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