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Pozzobom e Maciel fora da Comissão de Ética

Numa sessão marcada apenas pelos discursos, um fato importante, na Câmara de Vereadores, na tarde desta quinta-feira. Em seus pronunciamentos da Tribuna, Jorge Pozzobom, do PSDB, e João Carlos Maciel, do PMDB, renunciaram às suas funções na Comissão de Ética do Legislativo que, entre outros casos, analisa uma suposta irregularidade na viagem dos seus colegas Júlio Brenner e Anita Costa Beber, ao Paraguai, no final do ano passado.

Por partes.

No caso de Pozzobom, parece evidente sua mágoa com a decisão da maioria dos colegas, que não acataram requerimento, terça-feira, que pedia a prorrogação da CPI do CCI, para a apresentação do relatório. E, também por manifestações feitas, da tribuna, por seus colegas. Confira, e veja se concorda com este editor, o texto da Assessoria de Imprensa da Câmara, a respeito do pronunciamento desta quinta, feito por Pozzobom:

”Jorge Pozzobom (em comunicação de liderança do PSDB) – …. O vereador fez referência às matérias na imprensa sobre a CPI do CCI, comissão em que Pozzobom foi relator. “Meu mandato parlamentar ficou carente por causa desta CPI”, comentou. Pozzobom fez a leitura das declarações dos vereadores no Diário de Santa Maria sobre os integrantes da CPI. “Eu não vou mais discutir se houve culpa porque o requerimento para prorrogação foi muito claro. Queríamos prazo para apresentar o relatório”, comentou. Lembrou que quando chegou à Comissão de Ética o processo contra os vereadores Julio Brenner e Anita Costa Beber em razão da viagem ao Paraguai, não queria ser relator porque havia tido um desentendimento com o vereador Brenner, mas, mesmo assim, fui escolhido. Informou que em razão dos últimos fatos na Câmara, como a rejeição do requerimento da CPI, protocolou documento renunciando a relatoria na Comissão de Ética Parlamentar. “Eu não tenho mais condições de conduzir esse processo contra os vereadores Julio Brenner e Anita Costa Beber. Resolvi tomar esta posição porque realmente não tenho mais condições de ser relator deste processo. Muitas inverdades foram ditas contra mim, comentou, acrescentando que somente deve explicações a sua família, a sua consciência e a sociedade. Afirmou que a renúncia é em caráter irrefutável.”

Já o vereador João Carlos Maciel, em seu pronunciamento, também divulgado pela assessoria de imprensa da Câmara, fez um punhado de perorações queixosas acerca da falta de apoio ao seu projeto “Vereador nos bairros”, lembrou o passado glorioso em São Paulo para, no final, também comunicar sua saída da Comissão de Ética. Leia você mesmo, e tire a sua conclusão:

”João Carlos Maciel (PMDB) – relatou que trabalha há 34 anos lutando por melhores condições de vida para a comunidade. Maciel falou de seu trabalho como radialista em Porto Alegre e do convite feito pelo na época proprietário da Rádio Record, Silvio Santos, para trabalhar em São Paulo. O vereador disse que tinha o intuito em 2005, de somar o trabalho de comunicador, que está nas ruas todos os dias, trazer a experiência para dentro da Câmara. Em espaço de liderança do PMDB, o parlamentar disse que ingressou na Câmara de Vereadores com objetivo de auxiliar a comunidade, estando presente na vida dos moradores. “Sou um vereador humilde que vim para contribuir”, ponderou. Lembrou que, assim que assumiu a vereança, implantou o projeto “Vereador nos bairros”, mas não teve respaldo no Legislativo. Afirmou, ainda, que na época foi criticado por querer utilizar o carro oficial para ir até a comunidade dentro do projeto “Vereador nos bairros”. O vereador afirmou que é a favor da conclusão do relatório da CPI do CCI e não entendeu os motivos que levaram os demais vereadores recusarem a proposta de prorrogação de prazo para a entrega do relatório final. João Carlos Maciel renunciou a participação da comissão de ética que analisa a utilização do carro oficial em viagem ao Paraguai.”

OPINIÃO CLAUDEMIRIANA: Cá entre nós, mas só cá entre nós, é até possível entender a posição de Pozzobom (sim, vereador também fica chateado com críticas que considera pessoais, e não políticas). Mas o conversê de Maciel, convenhamos, está mais para Garotinho do que para Rigotto, mal, muito mal comparando. É uma chorumela só. A menos que, claro, atuar na Comissão de Ética seja muito penoso, né. Aí, daria para entender. Se bem que com o salário de parlamentar, talvez fosse adequado que não se refugasse funções. Mas… enfim…

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