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É isso: “quem saiu aos seus não degenera”!

Nasceu, se alimentou e viveu sob os auspícios da ditadura militar. Morreu? Aparentemente, não. Apenas deu um tempo. Loooongo tempo, mas insuficiente para esquecer. Mas que isso, nesse período ainda curto de democracia – duas décadas, o que é nada, em se falando de história – teve, aqui e ali, “recaídas” que sempre vitimaram uns e outros. Até que rasgou a bandeira de vez, e mostrou o que sempre é, uma vivandeira da ditadura. Quem? Ora, Antonio Carlos Magalhães o quase nunca Toninho Ternura e sempre e sempre Toninho Malvadeza, a molestar essa tenra democracia.

Quando se deu essa esplêndida demonstração do quanto ele é nefasto para quem quer o regime democrático? Foi na tarde/noite desta terça-feira, depois da baderna (que precisa ser punida exemplarmente, no regime em que vigora o Estado de Direito) da extrema esquerda do Movimento de Luta dos Sem Terra ou que nome tenha. Quem registrou? O repórter Rodrigo Barradas, do site Terra Magazine (http://terramagazine.terra.com.br/interna/). Confira:

“Tumulto na Câmara faz ACM conclamar militares

A tentativa de invasão da Câmara dos Deputados por sem-terra, nesta terça-feira 6 de junho, provocou reações fortes em todo o Congresso. Parlamentares de todas as correntes foram unânimes no repúdio ao ato, que resultou em cerca de 20 feridos – pelo menos um, segurança da Casa, com gravidade…”

“…Alguns parlamentares, como os senadores Álvaro Dias (PSDB-PR) e Magno Malta (PL-ES), irônicos, sugeriram que os manifestantes haviam errado de endereço e deveriam bater na porta do Palácio do Planalto.

A reação mais exacerbada partiu do ex-presidente do Senado Antonio Carlos Magalhães(PFL-BA), que pediu intervenção dos militares e usou imagens comuns entre os que tomaram o poder em 1964, como a reação à “ditadura sindical”.

“Eu pergunto: as Forças Armadas do Brasil, onde é que estão agora? (…) Foi uma circular do presidente Castelo Branco, em março de 64, mostrando que o presidente da República não poderia dominar o povo sem respeitar a Constituição, que deu margem ao movimento de 64. (…) As Forças Armadas não podem ficar caladas. Esses comandantes estão aí a obedecer a quem? A um subversivo? Quero dizer, neste instante, aos comandantes militares, não ao ministro da Defesa porque ele não defende coisa nenhuma (…), reajam enquanto é tempo. Antes que o Brasil caia na desgraça de uma ditadura sindical presidida pelo homem mais corrupto que já chegou à Presidência da República”, disse o senador no plenário.”

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