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Ex-subsidiária da própria Varig quer ficar com a hoje agonizante companhia aérea

Os integrantes do TGV (Trabalhadores do Grupo Varig), que arremataram a companhia em leilão realizado no dia 6 de junho, depois da confirmação da compra pelo juiz Luiz Paulo Ayoub, da 8ª vara empresarial do Rio de Janeiro, têm até esta sexta-feira para depositar U$ 75 milhões – o “sinal” dos cerca de U$ 450 milhões, o valor total oferecido pela empresa.

Há razoáveis indicativos, segundo os analistas econômicos, de que o TGV não obteve o aporte de investidores, como desejaria. Nesse caso, o pagamento não seria feito e o destino da Varig estaria selado. A falência – inclusive pelas pendências financeiras que impedem que trafegue – seria inevitável.

Mas, será mesmo? Afinal, noticiou-se nesta quinta-feira, no início da noite, o surgimento de um novo interessado na Varig, se o TGV não confirmar o pagamento. É a VarigLog, uma ex-subisidiária da própria Varig, vendida a um grupo de investidores nacionais e estrangeiros, no início deste ano. Confira na nota divulgada pelo portal Terra, na sua página de economia (Invertia), citando a agência de notícias Reuters:

”VarigLog quer ficar com Varig se NV não depositar dinheiro

“Uma vez confirmada a falta de realização do aporte pela NV Participações, a VarigLog reitera o interesse em contribuir diretamente ou por meio de afiliada para a continuidade das operações da Varig”, afirmou em nota a ex-subsidiária da Varig comprada no início de 2006 pelo grupo de investimentos norte-americano Matlin Patterson e investidores brasileiros, reunidos na empresa Volo.

“(A compra seria) mediante aquisição de ativos operacionais ainda detidos pela Varig e a realização de injeção imediata de recursos para mantê-la em operação”, complementou.

A empresa se dispõe a injetar imediatamante US$ 20 milhões e comprar a companhia por US$ 485 milhões, disse a empresa.

Segundo a nota, a VarigLog absorverá parte da mão-de-obra da Varig, “bem como fará os investimento necessários para fazê-la voltar a crescer”.

A proposta da VarigLog contempla a participação dos empregados em 5% do capital da nova operação e 5% para a antiga Varig. “A proposta da VarigLog está condicionada no entanto à prévia aprovação da Anac (agência reguladora do setor) e à decisão do juiz da recuperação judicial (Luiz Roberto Ayoub)”, finalizou o comunicado…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página de Economia do Portal Terra na internet, no endereço http://br.invertia.com/canales/

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