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Festerê dos forasteiros com os votos de S. Maria

Não é novidade. Vai e vem eleição e Santa Maria é o quintal dos candidatos de todos os partidos e de qualquer lugar. Aqui, a entrada é livre – e não apenas legal e constitucionalmente, mas por adesão dos santa-marienses. Assim, o que não falta é candidato buscando votos dos cidadãos locais, embora aqui não residam e, inclusive por isso, não possuem qualquer comprometimento com as coisas da Boca do Monte.

No caso específico da Assembléia Legislativa, há um exemplo que chega a doer. O PMDB, maior partido do País, e um dos grandões também na cidade e na região, há mais de 10 anos não elege um parlamentar que tenha origem no centro do Estado. Mas há quem se jacte de obter boas votações por aqui.

O repórter Thiago Buzatto publica, na edição desta quinta-feira do jornal A Razão, levantamento com os votos obtidos em Santa Maria por todos os deputados eleitos em 1998 e 2002. E faz uma comparação com os sufrágios obtidos pelos candidatos locais. O resultado chega a constranger. Confira você mesmo:

”Candidatos de fora fazem a festa
Deputados estaduais sem vínculos com região levaram mais de 10% dos votos em 1998 e 2002

Nas duas últimas eleições gerais, candidatos de municípios distantes do Estado que se elegeram à Assembléia Legislativa levaram mais de 10% dos votos válidos santa-marienses. É o que indica o cálculo feito pela reportagem do jornal A Razão baseado nos números do Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul. Foram considerados apenas os então candidatos que conquistaram mais de 100 votos no município.

Em 1998, 26 deputados de fora da Região Centro fizeram 10,76% dos votos dos santa-marienses. Em 2002, o percentual aumentou para 10,92% divididos entre 31 deputados eleitos. Dos 13 candidatos da região, apenas quatro conseguiram se eleger, somando 43,02% dos votos válidos, ou 52.661 votos. Os outros nove atingiram apenas 21.033 votos, cerca de 12 mil votos a menos que o progressista José Haidar Farret. Destaque para a candidata petista Teresa Dalmaso, que acumulou 5.607 votos, e a então petebista Magali Adriano, com 5.268.

Quatro anos depois, o prestígio dos candidatos santa-marienses aumentou alguns pontos, mas não o suficiente para aumentar significativamente os representantes da Região Centro na Assembléia Legislativa. Foram cinco eleitos que, juntos, somaram 62.478 votos, ou 42,12% dos votos válidos do município. Outros dez candidatos foram, entre eles Renan Kurtz(PT), que já havia sido eleito para a Câmara dos Deputados e para a Assembléia Legislativa (11.816 votos), o ex-prefeito petebista Osvaldo Nascimento (9.631) e o peemedebista Evandro de Barros Behr (8.409). Somados, os dez postulantes derrotados garantiram 35.747 votos, ou 25,71% dos válidos.

A força dos partidos maiores partidos do município também pode ser observada pelos números. Em 98, mesmo elegendo Farret e o santiaguense Marco Peixoto, o PP conquistou ainda 1.294 votos na legenda, e tranferiu para progressistas de outras regiões 1.528 votos. O PT, que elegeu à AL o hoje deputado federal Paulo Pimenta, teve 7.878 votos na legenda. O PDT de João Luiz Vargas, além de eleger seu candidato, ainda conquistou para a legenda mais 2.363 votos. No entanto, nem todas as siglas se deram bem nas urnas. Um dos três maiores partidos do município, o PMDB não conseguiu eleger seu candidato, Elias Pacheco, que fez 1.858 votos, enquanto a legenda recebeu 3.082.

Em 2002, ano da eleição do atual governador Germano Rigotto, novamente o PMDB não elegeu candidatos da região para a AL. Mas o desempenho foi bem melhor, com os mais de 8 mil…


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br.

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