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Inflação de 0,29% nos primeiros 5 meses do ano

Decore essa sigla: ICVSM. Ela vai fazer parte da sua vida e do noticiário, todos os meses, a partir de agora. Trata-se do Índice do Custo de Vida de Santa Maria, um feito fantástico do curso de Economia da Unifra, que demandou mais de dois anos de muito estudo, pesquisa e trabalho. E que agora torna-se realidade.

Será divulgado mês a mês, permitindo a todos saber quanto cresceu – ou baixou – o custo para viver na cidade. Em maio, por exemplo, baixou. É uma deflação (o contrário de inflação) de 0,45%. No acumulado do ano, o ICVSM aponta crescimento de 0,29%, aliás muito menor do que o do País inteiro.

Atenção: a proposta do curso de Economia da Unifra, que tem tudo para ficar, é beeem diferente, por exemplo, do Custo do Cesto Básico, calculado há mais de 15 anos, quinzenalmente, pelo Departamento de Estatística da UFSM. Neste, são 54 produtos de consumo básico, dos setores de alimentação, higiene e limpeza. E não leva em conta uma série de fatores e vários outros custos que uma família suporta. Por isso, é apenas (o que não é desimportante, longe disso) um cálculo do que se gastaria adquirindo esta cesta de produtos. Mas não considera serviços fundamentais, como habitação, saúde, educação e transporte, entre outros, e que indicam custo para a vida do cidadão.

Temos, enfim, com o ICVSM, o primeiro dado concreto sobre a inflação em Santa Maria. Saúde-se a iniciativa da Unifra e de seu curso de Economia. E, a propósito, leia a reportagem assinada por Deni Zolin, que o Diário de Santa Maria está publicando nesta quarta-feira:

”Um índice de inflação nosso
Curso de Economia da Unifra criou um método para calcular a variação do custo de vida em Santa Maria

Você já parou para pensar quanto você paga para viver e quanto isso pesa no seu bolso? O curso de Economia do Centro Universitário Franciscano (Unifra) fez isso e foi além. Resolveu pesquisar o que cada produto ou serviço pesa em média na vida do santa-mariense para montar um método para calcular a inflação na cidade. O resultado é que, a partir de agora, Santa Maria tem um índice confiável para mostrar o aumento ou a queda dos preços com base em dados coletados aqui mesmo.

O Índice de Custo de Vida de Santa Maria (ICVSM), que consumiu três anos de pesquisa, foi lançado ontem e já mostrou que a inflação acumulada em 2006 foi de 0,29%, havendo deflação em maio: -0,45%.

Um índice de inflação local é importante porque mostra qual a situação real na cidade. É que os índices nacionais, como o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), levam em conta dados coletados nas principais capitais do país, onde as necessidades da população são diferentes de uma cidade menor, como Santa Maria.

– Os costumes daqui podem ser muito diferentes dos de São Paulo. Há produtos daqui que não são tão consumidos lá, o que dá diferença na hora de calcular a inflação – diz o professor de Estatística da Unifra e um dos integrantes da pesquisa, Valduino Estefanel.

A maior dificuldade para calcular o custo de vida e a inflação local era saber o que cada item pesa em média no orçamento do santa-mariense. Foi preciso um ano e meio de trabalho só para conseguir isso. O farmacêutico Luis Eduardo Lliviria, 51 anos, foi um dos 320 entrevistados. Durante uma semana, ele respondeu a vários questionários e anotou o que comprava. Ele tem três filhos, mas mora sozinho e diz que os gastos fixos com aluguel, água, luz e telefone consomem R$ 500, a metade do salário.

– A vida moderna fica cada vez mais prática, com celular e Internet, mas isso tem o seu custo. Seguidamente, eu entro no cheque especial – diz Luis Eduardo.

O coordenador do curso de Economia da Unifra e coordenador da pesquisa, José Maria Pereira, diz que no Estado o custo de vida só é calculado na Capital e em Caxias.

– Temos uma vantagem, pois nossa pesquisa de orçamento familiar é atual. Na Capital, são usados como base pesos calculados há uns 10 anos, quando Internet e celular, por exemplo, não tinham um peso grande no custo de vida – diz Pereira.

Dados serão divulgados todos os meses

Quando os quatro professores e seis alunos terminaram essa etapa, em dezembro, começaram a verificar os preços dos produtos mensalmente para calcular a inflação. De agora em diante, o trabalho será feito todos os meses.

– No futuro, por que a prefeitura não poderia adotar esse índice para reajustar o IPTU, por exemplo? Quem sabe as imobiliárias usem o ICVSM para reajustar o valor dos aluguéis, e os sindicatos e patrões adotem o índice para o reajuste salarial, pois é um índice que reflete melhor a nossa realidade – diz Pereira…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, inclusive com quadros explicativos, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.clicrbs.com.br/jornais/dsm/

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