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Luciano Ribas, elite e ervas daninhas

”Até aí tudo absolutamente compreensível. Já nos disse Maquiavel que os homens sentem menos a morte do pai do que uma “mordida” no patrimônio. Mas tenho convicção de que é preciso olhar para além do próprio umbigo, enxergar o mundo no qual vivemos e como nos situamos nele. Posso estar errado, mas acho que é apenas em comparação com o que nos cerca que nos constituímos como seres humanos, aliás, como indivíduos; e que não há individualidade sem sociedade, e vice-versa. Pensamento este que me conduz a uma opinião tão legítima quanto aquela do dito debatedor mas a ela totalmente oposta: não é humanamente honesto numa sociedade com um número absurdo de miseráveis alguém mostrar-se indignado com os seis mil e pouco recebidos mensalmente. Sinceramente, esse é o típico pensamento de alguém que, voluntariamente ou não, atua como porta-voz da tal elite autista carente de cérebro e de decência.”

O parágrafos acima é parte do artigo ”A elite e as ervas daninhas”, do colaborador deste site, Luciano Ribas – e que postei neste domingo. Basta ir à caixa de “Artigos”, ao lado, para lê-lo na íntegra. Boa leitura!

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