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No Rio Grande, Simon a caminho da desistência

Em Brasília, Lula se reúne com os governistas do PMDB – dos quais obtém a garantia de que a candidatura própria não tem chance. E ainda promete uma nova conversa na quarta-feira.

Em São Paulo, Orestes Quércia admite, indo ao encontro dos desejos do Presidente, concorrer ao Governo do Estado, abrindo mão de uma eventual aliança com o PSDB e edificando pelo menos um palanque paulista num hipotético segundo turno no pleito para o Palácio do Planalto.

Isso tudo você conferiu nas duas notas sobre sucessão presidencial, anteriores a esta. Agora, o fecho do imbróglio peemedebista, pelo menos nesses primeiros instantes da semana pré-Copa do Mundo. No Rio Grande do Sul, o desânimo toma conta da pré-candidatura de Pedro Simon à Presidência. O próprio senador peemedebista fala, ainda que aos sussurros talvez, na possibilidade de apoiar o tucano Geraldo Alckmin.

Leia, a propósito, a notícia publicada pelo Diário de Santa Maria, em sua edição desta terça-feira:

”Murchou a candidatura de Pedro Simon

Os balões murchos que enfeitam o segundo andar da sede estadual do PMDB, em Porto Alegre, balançavam na tarde de ontem com a correria dos assessores do senador Pedro Simon. Pré-candidato do partido à Presidência, o veterano líder começou a costurar em solo gaúcho o fim de sua candidatura.

Com o partido dividido, Simon cogitou ontem pela primeira vez o apoio à candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à presidência da República.

– Se nós (o PMDB) não tivermos candidato nenhum, poderíamos apoiar o PSDB, por exemplo. É uma situação viável – avalia o senador.

Ontem, o clima de retirada era evidente nos pedidos dos assessores à secretária:

– Liga o senador com o presidente Michel Temer (presidente nacional do partido).

– Liga o senador com o Garotinho (Anthony Garotinho, ex-governador do Rio de Janeiro e candidato a vice) com a assessoria jurídica dele.

Foi pelo telefone que Simon conversou com aliados depois que soube da mudança do relator da ação que tramita na Justiça Federal de Brasília. O processo pede a antecipação da convenção nacional da sigla para domingo, em vez do dia 29, como querem os governistas. Com a troca do relator, Simon vê murchar ainda mais a esperança de ser candidato.

– Estamos na terça-feira e recém vai ser escolhido outro relator. É muito difícil- disse.

Executiva nacional se reúne hoje em Brasília

Sem a decisão da Justiça, Simon vai desarmado para a reunião da Executiva do PMDB amanhã em Brasília, que deve sacramentar a convenção para o dia 29. Até lá, as alas regionais do PMDB já terão fechado alianças, inviabilizando a candidatura.

– Deixar tudo para o dia 29 é difícil. Muito difícil mesmo – resumiu o senador.

O vice-presidente estadual do…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.clicrbs.com.br/jornais/dsm/

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