Uma opinião. Lula é o primeiro presidente pobre do Brasil. Eis a razão de sua popularidade
Várias são as explicações buscadas para a popularidade sempre crescente do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Algumas opiniões, inclusive, beiram a perplexidade, diante do fenômeno. Mas há razões bem concretas que ajudam a entender esse fato que coloca Lula como uma personagem bastante singular na história brasileira.
Quem acerta na mosca (é a opinião claudemiriana) é Sérgio Malbergier, editor do caderno Dinheiro, o suplemento econômico da Folha de São Paulo. Não se trata do único a pensar desse jeito, mas colocar isso no papel já se torna mais complicado. E ele conseguiu. Dê uma olhada no que ele escreve nesta quinta-feira na seção Pensata, na versão online do jornalão paulista:
Maior que a crise
Lula é o primeiro presidente pobre do Brasil. Só isso lhe dá uma vantagem extraordinária sobre seus antecessores, já que governar o Brasil ainda é, essencialmente, governar pobres. Lula sabe muito melhor que seus antecessores o que essa maioria esmagadora e esmagada quer. Um visionário orgânico. Por isso sua defesa do assistencialismo, do salário mínimo, da inflação baixa, da estabilidade. Daí sua popularidade.
A crise pouco arranhou sua aprovação popular. De 70% de ótimo/bom em novembro, Lula caiu a 65% em março, mas logo voltou a subir para 69% em maio, revela o Datafolha. Ou seja, a maior crise econômica global em décadas parece ter sido mera marola para a aprovação do presidente.
E o país ainda se sai relativamente bem na crise. O sistema financeiro, epicentro da hecatombe global, aqui está forte e nos fortalece, apesar da demonização estúpida dos banqueiros. O soluço dos bancos pequenos foi bem resolvido pelo Banco Central, sem a necessidade de gasto público. O crédito voltou, mais competitivo, e avança no essencial…
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SUGESTÃO DE LEITURA – confira aqui, se desejar, também outros textos de Sérgio Malbergier, na versão online da Folha de São Paulo.
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