PMDB vai ou não com Lula? Não vai! Mas…
É isso aí. Mais uma reunião, na noite desta segunda-feira, teve como protagonistas o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e líderes governistas do PMDB. O local do colóquio foi o Palácio do Planalto, onde Lula pretende permanecer por mais quatro anos – embora não tenha formalizado a intenção, o que deverá fazer até o final deste mês.
O melhor dos mundos, para o Presidente, seria a adesão oficial dos peemedebistas ao seu projeto, inclusive indicando o candidato a vice. Isso ele não conseguiu, nem conseguirá – foi o que ouviu dos seus convidados, de um lado impossibilitados de convencer a maioria do PMDB, e de outro mais interessados, meeeesmo, é em garantir alianças variadas em nível regional.
Um mundo bem bonzinho para Lula, ainda que não o melhor, foi o que lhes prometeram os interlocutores: o PMDB (eles, pelo menos, têm convicção) não terá candidatura própria, por mais que Pedro Simon esbofeie. A razão é a mesma: demandas regionais. Mas vão conversar com o atual inquilino do Planalto na próxima quarta-feira, a respeito.
Assim, o projeto de reeleição lulista avança, sem maiores sobresssaltos, por enquanto, é o que se pode perceber das palavras proferidas pelos peemedebistas em Brasília, neste início de semana, como aponta notícia veiculada pelo portal Terra, nos últimos minutos desta segunda-feira:
PMDB reitera posição, mas Lula quer mais conversa
A ala governista do PMDB reiterou a sua posição de não querer formalizar uma aliança nacional com o PT durante jantar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda-feira, no Palácio do Planalto. No entanto, segundo o deputado Eunício Oliveira (CE), que participou do encontro, o assunto será discutido novamente em uma nova reunião com Lula marcada para quarta-feira.
A cúpula da ala governista do PMDB deixou o Palácio do Planalto por volta das 22h30 sem falar com a imprensa. Também participaram da reunião o presidente do Senado, Renan Calheiros, José Sarney, Ney Suassuna, Jader Barbalho e Wilson Santiago.
“Colocamos para ele (Lula) que queríamos um partido livre para as coligações estaduais”, explicou o deputado. De acordo com Oliveira, a prioridade do partido agora é cuidar dos Estados.
Nesta tarde, o senador Ney Suassuna já havia antecipado que esse seria o tom da reunião, sinalizando que eleger governadores, senadores e deputados é mais importante na legenda do que concorrer a uma vaga como vice de Lula.
Oliveira afirmou que o presidente Lula recebeu a notícia com cautela, mas continuou demonstrando seu interesse em que o…
SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página de Eleições do Portal Terra na internet, no endereço http://noticias.terra.com.br/eleicoes2006/
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