Arquivo

Quarta, 7, o “dia D” para a candidatura Simon

É um vai-não-vai. Um desiste-não-desiste. Se trata, aqui, da candidatura de Pedro Simon à Presidência da República, tendo como vice o ex-governador carioca Anthony Garotinho.

Primeiro, Garotinho lança Simon – foi naquela pré-convenção extraordinária de 13 de maio, a que virtualmente sepultou a candidatura própria marcando para 29 de junho a convenção definidora. O senador, com o apoio explícito da Juventude do PMDB Gaúcho, de vários próceres importantes do partido no Rio Grande, e da grande (e nem tanto) mídia estadual, acredita ser possível concorrer. Só esses grupos, na verdade. Mesmo aqueles que o aplaudiam, e até falavam; pelas costas, pelo lado, por cima e por baixo, na verdade, tramavam o fim do sonho e a consolidação de candidaturas regionais descoladas do projeto nacional.

Aí, o senador gaúcho dá uma entrevista ao Jornal do Brasil dizendo que não seria candidato. Foi em 20 de maio. Nem 24 horas se passaram e se desdisse. E, por todos os lados, os “companheiros” tratavam de sua própria vida, deixando Simon a ver navios. Mas ainda resistente.

Itamar Franco e Orestes Quércia, supostos paladinos simonistas, trataram da própria vida. Um quer ser senador por Minas Gerais, o outro toma café com José Serra, janta com o presidente Lula e decide (?) ser candidato a governador em São Paulo, para ajudar o PT. Diz-se. Diiiiiz-se que ganhará todo o Ministério da Saúde (para si ou para quem indicar), do ministro ao atendente de Posto de Saúde, num eventual segundo mandato lulista.

E Simon? Aos poucos foi perdendo o que tinha garantido, aqui no Sul. Ao ponto de, nesse preciso instante em que você lê esta nota, muito provavelmente só lhe tenha sobrado a Juventude do PMDB e o constrangido (não, contrito; não, respeitoso) aval de um e outro cardeal (não, bispo; não, pároco) peemedebista gaúcho. A mídia? Bem, esta o largou no final de semana. Duvida? Releia as colunas políticas de sábado e domingo.

O que resta a Pedro Simon que, definitivamente, com sua história irretocável, não merecia isso? Uma saída honrosa. Que virá, provavelmente, nesta quarta-feira. Se a Justiça recusar o pedido de antecipação da convenção nacional para domingo, dia 11, em vez do 29 marcado em maio, é só dizer tchau. E se aceitar… Bem, nesse caso, a agônica pretensão presidencial (que o PMDB finge que lhe permite) acaba em mais três ou quatro dias.

Depois é tocar a campanha para o Senado, que o (ainda) favorito destacado já perdeu tempo demais.

Sobre a última palavra conhecida, que é o “ainda sou candidato”, leia o texto abaixo, publicado pelo Portal Terra, na noite desta terça-feira:

”Simon diz que não desiste de candidatura própria

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) voltou a afirmar nesta terça-feira que continua pré-candidato à Presidência da República pelo partido. Ele aguarda decisão da Justiça sobre a data da convenção nacional do PMDB, quando a legenda decidirá se vai ou não ter candidatura própria.

Simon espera que a data da convenção seja antecipada para 11 de junho. No entanto, a ala governista do partido, que é contra a candidatura própria, quer que o encontro nacional se realiza no dia 29 de junho.

“Se a decisão no tribunal federal de Brasília nos der ganho de causa e confirmar para domingo (11 de junho), aí nós vamos para a luta”, disse ele, de acordo com a RBS TV. Caso o pedido seja rejeitado, Simon disse que voltará a fazer um “último apelo” ao partido na quarta-feira, para que chegue a um entendimento pela candidatura.

Na última terça-feira, Simon, o ex-governador do Rio, Anthony Garotinho, e o grupo que…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, e outras informações sobre o pleito presidencial, pode fazê-lo acessando a página de Eleições do Portal Terra na internet, no endereço http://noticias.terra.com.br/eleicoes2006/

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo