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Juros. Único mercado que interessa ao cidadão comum é o súper. E não aquele outro, por certo

O volume de ações negociadas na Bolsa de São Paulo, de longe a maior da América do Sul, foi recorde em maio. E o Dólar, exceção feita aos dois últimos dias, caiu vertiginosamente para abaixo dos 2 Reais e supervalorizando a moeda brasileira.

 

Há críticas, setorizadas mas importantes ao câmbio, supostamente defasado. Como também há júbilo em áreas que consideram muito consistente a situação econômica brasileira, que recebe uma montanha de recursos em moeda norte-americana, ampliando as reservas nacionais – o que é uma supergarantia para eventuais, ou até previsíveis, solavancos futuros da economia mundial.

 

Aliás, parte dos recursos que entram, algo como R$ 5 bilhões nos últimos meses, seriam oriundos de capital especulativo. Eles vêm atrás dos excelentes juros que se pagam aqui. Mesmo que percentualmente inexpressivo, diante do conjunto, esse troco só vem porque o Banco Central, e o Comitê de Política Monetária (Copom), prefere ser muito parcimonioso na redução das taxas.

 

Muito simplificadamente, talvez até demais (mas é só do que sou capaz), está dado, nos parágrafo anterior, o momento de conjuntura em que se reúne, em Brasília, o dito cujo Copom. O “mercado”, o que quer que isso significa, projeta uma redução de 0,5% na taxa básica de juros, a tal de Selic – que seria fixada em 12%. É pouco, talvez, ou provavelmente. Mas é muito se considerar-se que, faz pouco mais de um ano, a mesma taxa estava próxima aos 20%.

 

 

SUGESTÃO DE LEITURAleia a reportagem “Brasil terá recorde de dólares em 2007”, assinada por Fernando Canzian e publicada no jornal Folha de São Paulo.

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