Arquivo

Eleições 2006. Após as lamúrias, 97% dos deputados federais são candidatos a algum cargo

Não deixa de ser extraordinário. O que não faltou, nos últimos meses, foram lamúrias de deputados federais. Muitos deles descontentes com a política, reclamando do comportamento pouco recomendável de seus colegas, do corporativismo, etc etc etc. Enfim, uma cantilena sem fim, a pressentir-se o final dos tempos. Mais que isso: muitos foram os que, mais que desiludidos, afirmavam estar abandonando o barco.

Pois sim. Mais de 95% – aliás, para se exato, 97% – dos deputados federais vão concorrer a alguma coisa, em 1º de outubro. O levantamento foi divulgado nesta terça-feira, e os jornais certamente estão publicando hoje, pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, o DIAP.

Confira aqui, a propósito, notícia divulgada na noite de ontem, pelo canal especial de notícias sobre a eleição, do portal Terra:

”Dos 513 deputados, só 15 estão fora do pleito

Estudo do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap), divulgado hoje (18), mostra que pelo menos 453 (88,3%) dos 513 deputados vão tentar a reeleição. Dos 60 restantes, 15 não disputam nenhum cargo, 13 concorrem ao Senado, 11 a assembléias legislativas, 11 a governos estaduais, cinco a vice-governador, quatro a 1º suplente e um a 2º suplente de senador.

O fato de 15 deputados não disputarem as eleições significa que, no mínimo, 11,3% das cadeiras terão renovação, ainda que todos os 453 sejam reeleitos. O Diap estima que, ao todo, a renovação se aproxime de 50%. Isso porque, segundo o departamento, não houve renovação das lideranças políticas e muitas pessoas consideram os custos de imagem muito elevados. De qualquer forma, esse índice é superior ao verificado em 2002 (46%) e 1998 (43%). Está abaixo dos de 1994 (54%) e 1990 (62%).

O estudo também ressalta que os parlamentares que tentam a reeleição levam vantagem por terem nome conhecido, cabos eleitorais, financiamento de campanha, estrutura de gabinete, visibilidade e acesso aos veículos de comunicação.

Para o diretor de Documentação do Diap, Antônio Augusto Queiroz, o cumprimento da Lei 11.300/2006 e sua fiscalização pela Justiça Eleitoral é o que poderá garantir a igualdade na disputa dos candidatos, que já ocupam cargos, dos demais concorrentes. “Esta eleição será diferente das anteriores”, diz ele. “A lei vai proporcionar reais condições para que a Justiça Eleitoral possa cobrar transparência no processo eleitoral.”

A Lei 11.300 altera a 9.504/1997 e regula a propaganda, o financiamento e as prestações de contas das campanhas políticas, proibindo…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página de Eleições do Portal Terra na internet, no endereço http://noticias.terra.com.br/eleicoes2006/

Artigos relacionados

ATENÇÃO


1) Sua opinião é importante. Opine! Mas, atenção: respeite as opiniões dos outros, quaisquer que sejam.

2) Fique no tema proposto pelo post, e argumente em torno dele.

3) Ofensas são terminantemente proibidas. Inclusive em relação aos autores do texto comentado, o que inclui o editor.

4) Não se utilize de letras maiúsculas (CAIXA ALTA). No mundo virtual, isso é grito. E grito não é argumento. Nunca.

5) Não esqueça: você tem responsabilidade legal pelo que escrever. Mesmo anônimo (o que o editor aceita), seu IP é identificado. E, portanto, uma ordem JUDICIAL pode obrigar o editor a divulgá-lo. Assim, comentários considerados inadequados serão vetados.


OBSERVAÇÃO FINAL:


A CP & S Comunicações Ltda é a proprietária do site. É uma empresa privada. Não é, portanto, concessão pública e, assim, tem direito legal e absoluto para aceitar ou rejeitar comentários.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo