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Eleições 2006. Em Santa Maria, proselitismo silencioso. Mas já não tão invisível assim

Depois do bandeiraço de Vicente Bisogno e de algumas caminhadas de outros candidatos, aos poucos os muros da cidade parecem estar recebendo a mensagem dos pretendentes a um cargo eletivo. Especialmente os concorrentes à Assembléia Legislativa e à Câmara dos Deputados.

Na verdade, ainda são quase nenhum . Mas, timidamente, pelo menos alguns locais parecem indicar que estamos, sim, em tempos de campanha eleitoral – especialmente porque o som está virtualmente desaparecido (leia nota anterior), a pintura em locais privados pode ser a única maneira de perceber-se que há alguém querendo o voto de outro alguém.

A propósito da (quase) invisibilidade da campanha e da gradativa mudança, o jornal Diário de Santa Maria está publicando reportagem em sua edição deste final de semana. Confira:

”A propaganda já apareceu
Poucos muros da cidade receberam a tradicional pintura com os nomes dos concorrentes na eleição

Aos 72 anos, Nisaura de Almeida Dornelles resolveu emprestar o muro de sua casa para que um candidato a deputado colocasse sua propaganda. De graça.

– Eles chegaram e pediram. Não quis dizer que não. Não conheço bem o rapaz – afirma a dona-de-casa que também emprestou o muro em 2002.

O muro de dona Nisaura é um dos poucos da cidade que já receberam propaganda política, embora já façam 16 dias que a campanha está oficialmente liberada. Durante os últimos dias, o Diário percorreu as ruas da cidade em busca de muros pintados. Resultado: apenas dois muros estavam com propaganda.

Dois fatos mudaram a publicidade política que entupia as cidades de material de campanha. Em Santa Maria, desde 2002, não se usa mais propaganda em postes. Neste ano, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) endureceu as regras. E deixou bem claro para os partidos que elas serão seguidas. Além da proibição de distribuição de brindes (camisetas, bonés etc), os juízes cobraram rigor na apresentação das despesas dos gastos na campanha.

– Até as horas do pintor a gente precisa declarar. E a tinta e todo o material. O problema é que a Justiça Eleitoral demorou para encaminhar a documentação dos candidatos. Ficamos atados – afirma o presidente municipal do PP, Marcelo Dalla Corte.

Justiça Eleitoral exige documentos de gastos

O juiz eleitoral Vanderlei Deolindo afirma que desconhece o atraso na documentação. Cada candidato precisa ter um número de CNPJ especial para usar na arrecadação e nas despesas. Tudo tem de…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.clicrbs.com.br/jornais/dsm/

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