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Guerra Civil. Criminosos agora mudam de tática

É isso. Não mais ataques a instituições públicas (penitenciárias, delegacias de polícias) ou privadas (bancos). Nem assassinatos de integrnates das forças de segurança – fossem policiais civis ou militares ou mesmo agentes penitenciários. Menos ainda incêndio a ônibus, sobretudo na capital.

Passada uma semana do reinício das atividades mais fortes e amedrontadoras, os líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), artífice, patrocinador e operador das circunstâncias que levaram pânico ao território paulista e apreensão em todo o país, mudaram de tática.

Agora, os criminosos picham muros e mandam cartas aos jornais. Querem sensibilizar a opinião pública, é o que parece. E jogá-la contra os governos, os responsáveis, dizem ele, pelas péssimas condições dos presídios. Vai funcionar? É pouco provável, mas…

Sobre a nova tática do PCC, e algumas evidências nesse sentido, leia a notícia assinada por Chico Siqueira, correspondente da Agência Estado em Araçatuba, interior paulista, e que o jornal O Estado de São Paulo está publicando em sua edição desta quinta-feira:

”PCC muda de tática e passa a mandar recados para a imprensa
Em vez de queimar ônibus e residências, a facção começou a mandar recados por meio de pichações em muros e ônibus e por telefonemas e panfletos enviados aos jornais e à polícia

O Primeiro Comando da Capital (PCC) mudou nesta semana sua tática de atuação. Em vez de queimar ônibus e residências, a facção começou a mandar recados para a imprensa e população por meio de pichações em muros e ônibus e também de telefonemas e panfletos enviados aos jornais e polícia.

Nos recados, o PCC reclama da “opressão carcerária”, pedindo para a imprensa mudar o enfoque da cobertura feita sobre o assunto. Além disso, as frases culpam o governo pela situação atual nas penitenciárias, onde os detentos estariam passando por maus-tratos, abusos e abandono.

As mensagens foram veiculadas em São José do Rio Preto, Franca e Jundiaí. Os jornais Bom Dia Rio Preto e Bom Dia Bauru receberam cartolinas e telefonemas com as mesmas mensagens.

“Antes de julgar o que acontece nos presídios paulistas, procure se informar melhor da verdade. Este governo incompetente e mentiroso é o culpado de tudo o que acontece. E o que temos a dizer sobre as opressões em qual: diversos abusos de poderes, maus tratos, abandono e descaso. Essa é a nossa realidade penitenciária. Queremos um tratamento digno e nosso direitos de excluídos da sociedade mantidos e respeitados. Obrigado. Assinado: População carcerária”, diz o texto enviado aos jornais.

Praticamente o mesmo texto foi pichado no muro de um estádio de futebol do bairro Eldorado, na zona…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página da Agência Estado na internet, no endereço http://www.estadao.com.br/ultimas/cidades/noticias/.

SE DESEJAR saber mais sobre “guerra civil” paulista, recomendo também acessar a página específica acerca do tema, no Portal Terra, no endereço http://noticias.terra.com.br/brasil/guerraurbana/.

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