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Guerra Civil. Mais mortes, feridos e ataques dos bandidos tornam insegura a vida do paulista

Recrudesceu a violência em território paulista. Após vários dias de confrontos isolados – embora a morte de agentes penitenciários tenha sido lamentada e obrigando os profissionais da segurança dos presídios a fazerem greve – da noite de terça-feira, 11, até o meio dia desta quarta-feira, 12, novamente o Estado de São Paulo, sobretudo sua capital e a chamada “baixada santista” (próximo ao município de Santos), viveu uma série de atos violentos. A sociedade está em situação de alerta. E a insegurança paira sobre os cidadãos.

Aparentemente, a violência recrudesceu a partir da prisão de um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), o braço mais conhecido do crime organizado a partir das prisões de São Paulo. Perto das 8 e 30 da noite de terça, foi preso Emivaldo Silva Santos, um dos chefes do PCC na “baixada santista. Para alguns, segundo li, um dos integrantes do quinteto que comanda a, digamos, “holding” criminosa. Era o único dos cinco a encontrar-se em liberdade e, portanto, o elo mais forte de ligação com os demais comandantes, que estão no interior das cadeias.

Certa ou errada a versão, o fato é que, a partir da detenção de Santos, começaram a suceder-se os atos criminosos que amedrontam a população. Contabilizam-se 48 ataques a alvos policiais e civis em menos de 18 horas, com cinco mortos e mais de uma dezena de ônibus incendiados. BR>
Sobre a terrível situação vivida pelos paulistas, cujo governo, é a informação da hora, por enquanto recusa a presença de forças policiais especiais oferecidas pelo Governo Federal (que tivera idêntica atitude, também recusada, em maio, quando começaram as rebeliões em São Paulo), leia mais no material divulgado agora há pouco pelo portal Terra.

”Cinco pessoas morrem em 48 ataques em SP

Em uma nova onda de violência, o Estado de São Paulo sofreu 48 ataques criminosos entre a noite de terça-feira e a manhã de hoje, com pelo menos cinco mortos, 13 ônibus incendiados e ações contra alvos de segurança e civis, de acordo com um balanço apresentado hoje pelo governo do Estado. A polícia prendeu, por volta das 20h30 desta terça-feira, na rodovia dos Imigrantes, em São Paulo, Emivaldo Silva Santos – apontado como líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) na Baixada Santista e na região do ABC paulista.

Horas mais tarde, novos ataques contra agentes ligados à área de segurança e atentados contra agências bancárias, bases policiais, supermercados e concessionárias de carros sugeriu uma suposta reação da facção criminosa no Estado. Até o momento, cinco pessoas foram detidas.

Um agente penitenciário observou uma movimentação estranha em sua casa e ligou para PM. No local, tinham quatro homens – dois foragidos e dois com passagem criminal. Após serem levados para delegacia, confirmaram que fariam um ataque contra policial. Na rodovia dos Bandeirantes, foi efetuada outra prisão. A polícia constatou que o homem pertencia uma organização criminosa. Um adolescente também foi preso logo depois dos ataques.

Policial Militar

Na cidade de São Paulo, o soldado da Polícia Militar Odair Lorenzi, 29 anos, foi baleado ao sair de casa, na zona norte da cidade, de acordo com a polícia. Sua irmã, Rita de Cássia Lorenzi, 38 anos, que saiu à janela no momento do ataque, também foi atingida e morta. Segundo a polícia, oficiais trocaram tiros com os criminosos no local do incidente, e um dos policiais acabou sendo atingido, mas está fora de perigo.

No Guarujá, no litoral sul de São Paulo, dois seguranças particulares foram mortos durante a madrugada. Os dois sofreram diferentes ataques – em frente ao Instituto Médico Legal (IML) e na porta de um posto comunitário. Ambos não resistiram aos disparos.

Em Santos, um vigia foi assassinado na manhã de hoje na travessia de barcas entre Vicente de Carvalho, no Guarujá, e o centro de Santos, informou .

Ataques

Por volta das 2h30 da manhã, foram disparados vários tiros contra bases da Polícia Militar no bairro de Santa Cecília, na região central da cidade de São Paulo, e no Jardim Morumbi, na zona sul. Segundo a polícia, nos dois casos não houve feridos. Na zona leste da cidade, homens armados atacaram duas bases da Guarda Civil Metropolitana, em Cidade Tiradentes e Guaianazes.

Na região metropolitana de São Paulo, o 2º Distrito Policial de Suzano foi metralhado durante a noite e a delegacia e a Câmara Municipal de…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, bem como outras notícias sobre a “guerra civil” paulista, pode fazê-lo acessando a página específica acerca do tema, no Portal Terra, no endereço http://noticias.terra.com.br/brasil/guerraurbana/.

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