Nervosismo. Está chegando uma nova pesquisa da CNT para Presidente da República
Deve ser divulgada antes do meio dia desta terça mais uma rodada de tendência de voto para a Presidência da República. Trata-se, desta vez, da encomendada pela Confederação Nacional de Transportes, feita pelo Instituto Sensus.
É evidente o nervosismo dos apoiadores de Lula e Geraldo Alckmin, especialmente depois das últimas aferições feitas pelo Ibope e pelo Datafolha, divulgadas em meio à Copa do Mundo e que apontaram uma ascensão do candidato tucano. Creditou-se, então, o resultado à superexposição de Alckmin, mas isso será comprovado, ou não, com novas pesquisas. E esta, a ser anunciada hoje, é a primeira delas.
Supõem, mas na verdade apenas isso, supõem, os analistas que o desafiante poderá experimentar leve queda. Mas não avançam além disso. Exceto, quem sabe, o jornalista Ricardo Noblat, deduz-se do que ele publicou na noite desta segunda-feira, em sua página na internet. Confira:
Onde aperta o sapato de Alckmin
Amanhã (terça) é dia de se conhecer os resultados de mais uma rodada da pesquisa nacional de intenções de voto do Instituto Sensus. A pesquisa é encomendada pela Confederação Nacional dos Transportes. São entrevistados 2 mil brasileiros em 195 municípios de 24 Estados.
Na pesquisa anterior, aplicada entre 18 a 21 de maio, 79,8% dos entrevistados responderam que o Brasil ganharia a Copa do Mundo; 3,4% apontaram a Alemanha como provável vencedora; 1,1 a Argentina, e míseros 0,5% a Itália. A vitória do Brasil favoreceria a reeleição de Lula, segundo 32% dos entrevistados.
Eles se mostraram divididos quanto aos reflexos da nacionalização do petróleo boliviano no projeto de reeleição de Lula. Para 28%, o que se tornou conhecido como “a crise do gás” afetaria negativamente a reeleição; outros 28% responderam o contrário. O resto não soube responder.
Quanto à crise da segurança pública em São Paulo, 50,1% afirmaram que ela prejudicaria, sim a campanha de Alckmin contra 22,8% que afirmaram o contrário.
A crise do gás sumiu da mídia. Está sendo tratada no escurinho dos gabinetes governamentais daqui e da Bolívia. A crise da (in) segurança pública de São Paulo está cada vez mais braba. Pior para Alckmin. Melhor para Lula.
SE DESEJAR ler outros textos de Ricardo Noblat sobre as eleições, e outras informações de natureza política, pode fazê-lo acessando a página do jornalista na internet, no endereço www.noblat.com.br.
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