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Varig. Nova dona pagou sinal de US$ 75 milhões, mas tem que dizer para onde pretende voar

A Varig tem nova proprietária, como se sabe. A Varig Log arrematou a veneranda companhia gaúcha, com sua crise inteira. Tem bônus – marca, rotas, patrimônio e tudo o mais; e ônus – o pagamento do preço acertado e a manutenção da empresa no ar.

No que toca a pagamento, tudo vai bem. Nesta segunda-feira, foram depositados US$ 75 milhões, já afiançados pelos bancos, no dia do leilão, semana passada. Isso garante um fôlego à companhia, inclusive para demitir os cerca de 8 mil funcionários excedentes (dos 10 mil de hoje) e manter as operações.

Mas os vôos da Varig, num primeiro momento suspensos e restritos à lucrativa rota da ponte Rio-São Paulo e depois, por pressão da Agência Nacional da Aviação Civil, expandidos para outros poucos destinos (inclusive Frankfourt, Madrid e Nova Iorque), ainda são uma incógnita.

Na segunda-feira, porém, a ANAC resolveu jogar duro e, como relata reportagem publicada pelos jornais desta terça-feira e matéria do canal de notícias econômicas do portal Terra, exige dos novos controladores informações mais precisas sobre o que pretendem fazer. Afinal, quais os vôos que a Varig pretende cumprir. Confira:

”Anac obriga Varig a informar malha aérea imediatamente

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou nesta segunda-feira que a Varig está obrigada a informar imediatamente quais vôos irá operar no País e no exterior. Caso não o faça, a própria agência ficará encarregada de definir as rotas da aérea com as aeronaves que estiverem disponíveis durante o período de emergência.

A expectativa, no entanto, era de que a agência anunciasse alguma punição à Varig, já que a empresa cancelou vôos na semana passada sem a autorização da Anac.

Segundo a agência, a Varig foi informada da decisão às 18 horas de hoje. A questão foi discutida nesta segunda-feira durante reunião que durou cerca de quatro horas e meia. A diretoria do órgão informou ter recebido do presidente da Varig, Marcelo Bottini, um ofício que garantia a acomodação dos passageiros.

Segundo o documento, os clientes “em trânsito” receberão acomodação nas companhias aéreas concorrentes, desde que haja lugares disponíveis nos aviões. A aérea também se compromete a oferecer refeições aos passageiros no caso de espera acima de quatro horas e disponibilizar acomodação em hotéis, caso não haja vôo no mesmo dia.

“Os passageiros que ainda não iniciaram viagem (na origem) serão avisados por call center da Varig sobre o cancelamento dos vôos”, afirma o texto. Segundo a Varig, esses clientes serão acomodados futuramente conforme…”


SE DESEJAR ler mais reportagens sobre a situação atual da Varig, inclusive um histórico da empresa, pode fazê-lo acessando a página de economia do Portal Terra na internet, no endereço http://br.invertia.com/canales/.

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