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Andar de cima. Nova operação da PF prende empresários e políticos. Prejuízo: R$ 190 milhões

Mmmmm… Outra operação com nome criativo (Exodus), da Polícia Federal prende muita gente. E nenhuma pobre, acrescente-se. Foi, agora, em Roraima. Mas os homens de colarinho branco estão se repetindo nos crimes: lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de quadrilha e por aí vai.

O que não está mudando: a maioria dos envolvidos é empresário. E o que não chega a ser uma novidade no Brasil de hoje: político de alto coturno (no caso, parentesco) também vai para o xilindró. No caso específico, o presidente de uma empresa pública e cunhado do governador. Ah, o caso aconteceu em Roraima, no norte do País.

Quem conta bem essa história é o repórter Zequinha Neto, correspondente em Boa Vista da Agência Estado, braço de internet do grupo liderado pelo jornal O Estado de São Paulo, que está publicando o caso na sua edição deste sábado. Leia você mesmo os detalhes:

”Polícia Federal prende empresários e político em Roraima
Os detidos são acusados de participação em esquema que desviou pelo menos R$ 190 milhões

A Polícia Federal de Roraima colocou em prática, desde às 6 horas desta sexta-feira, a Operação Exodus e prendeu empresários e o presidente da Companhia de Água e Esgoto de Roraima, Evandro Moreira, cunhado do governador Ottomar Pinto.

O superintendente da PF no Estado, Cláudio Lima de Souza, disse que houve desvio de pelo menos R$ 190 milhões. Também estão detidos os empresários Alecimar Pereira Bastos (Dema), Walter Vogel, Pedro José de Lima Reis, Jan Roman Wilt e Fernando Ferreira de Oliveira.

Eles são acusados de crime contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro, evasão de divisa, formação de quadrilha e ficarão presos inicialmente por cinco dias, com possibilidade de aumento em mais cinco.

Foram detectadas, segundo a Polícia Federal, movimentações financeiras provenientes e ou destinadas ao Brasil, em contas correntes e subcontas administradas por instituições bancárias nos Estados Unidos.

Algumas destas contas, segundo os delegados que fizeram parte da coordenação de uma equipe de 10 agentes de Roraima e do Amazonas, e subcontas possuíam a indiciação de serem de titularidades de empresas estrangeiras, sediadas em paraísos fiscais, e movimentadas por seus procuradores brasileiros.

Estes homens figuravam como os reais titulares das subcontas, servindo a constituição dessas empresas apenas como dissimulação, acobertando atividades ilícitas.

Atendendo aos pedidos de quebra de sigilo bancário, e franqueado o acesso à documentação correspondente, descortinou-se um universo de simulações para fugir à ação dos…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página da Agência Estado na internet, no endereço http://www.estadao.com.br/ultimas/economia/noticias/.

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