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Anti-nepotismo. Você acha que a Câmara quer votar o projeto? Ainda não está claro o objetivo?

Bem. Pelo menos para este jornalista, é cristalino. Razões legais ou extra-legais, manobras diversionistas, pedido de vista, adiamento de reunião, parecer daqui, parecer dali. Tudo é motivo para uma única decisão: não votar o projeto anti-nepotismo, que tramita na Câmara, autoria do vereador Tubias Calil (subscrito por João Carlos Maciel.

Não há absolutamente nada que me convença do contrário: os vereadores, na prática, não pretendem mudar coisa alguma. Por quê? Simples: ficar como está beneficia a grande maioria dos parlamentares. É isso, nada além disso.

Só que fica mal passar à opinião pública a verdade. Então, busca-se artimanhas. Nenhuma ilegal. Absolutamente, não. Mas todas tendentes a arrastar o processo, até que ninguém mais lembre dele. Assim, o pedido de alteração, feito por Magali Adriano, conforme reportagem na edição desta sexta-feira de A Razão é apenas mais um desses episódios postergatórios.

Agora, se ainda assim, for inevitável a votação, que ela seja depoooois da eleição de outubro. Quem vai querer perder voto, não é, votando contra um projeto que a sociedade apóia? Mas, enfim, essa é apenas uma opinião. Que ninguém se ofenda.

Leia, no texto do jornal, o que aconteceu (?) nesta quinta-feira, acerca do projeto, na Câmara de Vereadores de Santa Maria:

Nepotismo
Decisão adiada mais uma vez


Após uma hora de discussões sobre o destino do projeto anti-nepotismo, dos peemedebistas Tubias Calil e João Carlos Maciel, nada ficou definido na reunião da Comissão de Constituição de Justiça (CCJ). Os cinco vereadores participantes da CCJ transferiram para a próxima terça-feira se o projeto volta a plenário ou se uma nova comissão será formada para analisar novamente a matéria. O principal entrave da matéria é sobre o número de votantes.

Embora a CCJ seja formada por cinco integrantes, dois deles – Jorge Pozzobom (PSDB) e Magali Adriano (PMDB) – foram considerados pelo procurador da Casa, Márcio de Souza Bernardes, como impedidos de votar por terem parentes trabalhando ou no Executivo ou no Legislativo – a namorada do irmão de Pozzobom na Câmara e a ex-cunhada de Magali, que na época em que foi votado pela primeira vez trabalhava na Prefeitura e que agora ocupa cargo de confiança no gabinete da vereadora -.

Um fato pitoresco foi debatido: por ter interesse na matéria, os dois vereadores não poderiam votar se eles estavam aptos a votar. Embora os dois acreditem que possam, os dois vereadores petistas da CCJ – Vilmar Galvão e Loreni Maciel – não concordam, e querem a anulação da votação anterior que deu parecer de normal tramitação à matéria por três votos a dois, mesmo com parecer da procuradoria indicando inconstitucionalidade…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, nas bancas nas primeiras horas desta sexta-feira.

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