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Casa de Saúde. A lenta agonia de um hospital

Patrimônio dos ferroviários e de sua cooperativa – que, acredite, já foi a maior da América Latina -, a Casa de Saúde segue em lenta agonia. Na próxima sexta-feira, sua maternidade será fechada por tempo indeterminado, por não poder atender às pacientes. No restante do hospital, há poucos internados. E isso é só parte ínfima dos problemas.

Premida por dívidas com Fundo de Garantia, entre outras, de sua controladora, a Casa é ameaçada por um leilão que, em sua segunda rodada, aconteceu nesta terça-feira. Por enquanto, ainda sem comprador.

Uma solução é articulada para tentar ampliar o convênio que gere o hospital hoje. Quer a Coopfer a adesão do Hospital de Caridade, informa Máximo Trevisan, advogado da cooperativa, no jornal A Razão. O HC se somaria à UFSM, à Prefeitura e ao Governo do Estado, par administrar a Casa.

Já o Caridade, segundo reportagem da TV Pampa, nesta terça, se disporia a participar, no entanto, até aquele momento não havia sido chancelado pelos outros integrantes do convênio. Segundo pude apurar, isso acabou acontecendo, durante o dia, pelo menos pelo Governo do Estado, através do Conselho Regional de Saúde.

A situação é, não há como utilizar outro termo, dramática. A prejudicada, mais uma vez, é a população mais pobre. A propósito da agonia da Casa de Saúde e da busca de uma solução, leia matéria que A Razão publica em sua edição desta quarta-feira, assinda pela repórter Ranice Pedrazzi:

”Casa de Saúde no limite
Número de internações acima do previsto deve acelerar a suspensão dos atendimentos na Maternidade

Antes do final da semana, a maternidade da Casa de Saúde deve fechar suas portas por tempo indeterminado. O motivo é a crise financeira que se abateu sobre a instituição, agravada principalmente pela falta de repasses do governo do Estado. Segundo a diretora da Casa de Saúde, Rosa Wolf, a maternidade teria condições de funcionar até sexta-feira, mas devido ao grande número de internações dos últimos dois dias, a situação tornou-se insustentável. “A maternidade deve parar antes de sexta porque tivemos mais internações do que o previsto. Hoje (ontem) temos quatorze pacientes internadas”, afirmou Rosa Wolf.

Desde o dia dez de agosto, a Casa de Saúde vem reduzindo gradativamente o número de internações e atendimentos, devido a falta de recursos para manter a instituição. Na semana passada, seis pacientes ainda permaneciam internados em clínica médica. Hoje, apenas cinco continuam na Casa de Saúde por não terem um lugar para onde ir. Segundo Rosa Wolf, diretora do Hospital, houve uma transferência para o Hospital Universitário de Santa Maria de uma paciente que precisava de medicamentos que a Casa de Saúde não dispunha. As cirurgias também foram totalmente suspensas na semana passada.

O fechamento da Casa de Saúde significa que cerca de 500 pessoas ficarão sem atendimento por mês e, invariavelmente, terão que recorrer a…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, nas bancas nas primeiras horas desta quarta-feira.

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