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Deputado. ‘Querência Amada’ continua sendo apenas isso. Uma música. E não aqueeela música

O deputado Giovani Cherini está se tornando um deputado pra lá de folclórico. Se isso lhe dá votos (parece que sim, até aqui), as urnas vão comprovar, ou não, em 1º de outubro. O certo é que temos, nesse bravo parlamentar pedetista, um campeão de projetos. Alguns simplesmente pífios, para não dizer outra coisa. Cherini e seus assessores madrugam (literalmente) no início de cada ano legislativo. Tudo para inscrever o maior número de propostas possíveis.

Às vezes ele emplaca. É seu, por exemplo, o projeto dizendo como o gaúcho deve fazer um churrasco. Claro que ninguém dá bola, mas, enfim, está lá. Mas sua última tentativa, digamos, esdrúxula, foi barrada no plenário da Assembléia Legislativa, nesta terça-feira.

Cherini queria por que queria que “Querência Amada”, de Teixeirinha, uma composição de grande aceitação nas massas, virasse “música símbolo” e “hino popular” do Rio Grande. Seus pares não toparam. Foi de goleada.

Veja os detalhes da decisão dos deputados, na reportagem de Mirella Poyastro, da Agência de Notícias da AL:

”Legislativo rejeita PL sobre música símbolo do RS

A Assembléia Legislativa rejeitou por 32 votos a 14 projeto de lei do deputado Giovani Cherini (PDT) que institui a canção “Querência Amada”, de Victor Mateus Teixeira, o Teixeirinha, hino popular e música símbolo do Rio Grande do Sul. A bancada do PT registrou na tribuna que encaminharia voto contrário se a matéria não fosse retirada, pois não houve uma consulta popular que confirmasse a indicação. Cherini ainda tentou retirar o projeto da Ordem do Dia, mas o PL 12/2006 já estava em encaminhamento de votação. A proposição foi apreciada na sessão plenária desta terça-feira (1º).

Cherini lembrou outras matérias aprovadas pela Casa como o cavalo símbolo do Estado e a erva mate como bebida típica. No entanto, Ivar Pavan (PT) afirmou que existem outras composições que têm a mesma simbologia que esta obra. “Entendo que não pode ser o Legislativo o júri para que se escolha qual seja o hino popular do Rio Grande do Sul”, argumentou. Também se pronunciaram contrários a decisão sem consulta prévia da população os deputados Frei Sérgio e Raul Pont, do PT.

Na justificativa do PL 12/2006, Cherini alegava que a canção já teria sido eleita pelo povo gaúcho como uma espécie de segundo hino do nosso Estado. “Por ocasião do falecimento do nosso ex-governador Leonel Brizola, os gaúchos o homenagearam cantando os hinos nacional e…”


SE DESEJAR ler a íntegra da notícia, pode fazê-lo acessando a página da Assembléia Legislativa na internet, no endereço http://www.al.rs.gov.br.

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