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Observatório. “Tubias Calil, o anti-nepotismo e a surpresa que chegou para entornar o caldo”

O vereador Tubias Calil, autor (com a subscrição de João Carlos Maciel) do projeto que acaba com o nepotismo na Câmara e na Prefeitura, disse ao colunista que haveria surpresa. E houve: o próprio parlamentar obteve, junto a um organismo de assessoramento do Legislativo, parecer segundo o qual os edis com parentes não podem votar a proposta em plenário, mas não estão impedidas de exercer o mesmo direito nas comissões temáticas.

Ora, isso significa, objetivamente, que, ao contrário do que pensa (e escreve) a Procuradoria da própria Câmara, Jorge Pozzobom e Magali Adriano, para citar dois casos em que há dúvida, poderiam votar na Comissão de Constituição, Justiça, Ética e Decoro Parlamentar – ao contrário do que sustenta, por exemplo, o vereador Júlio Brenner. Confuso? Obviamente. Em todo caso, enquanto isso, o projeto espera, espera e espera. A quem interessa essa barafunda jurídica? Boa, muuuito boa pergunta. Quem responde?

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