Observatório. A seção Não custa lembrar
Uma história que se repete. Será como farsa?
Em 26 de agosto de 2000:
A Câmara anda mesmo a passos lentos. Preocupados com a dificuldade da luta pela reeleição, a grande maioria dos vereadores pouco dá o ar de sua graça nos gabinetes, preferindo priorizar as atividades de rua – que supostamente rendem votos. As comissões, então… nem pensar.
Quer comprovar? Basta dar uma olhadela na pauta das sessões plenárias de agosto. Apenas um projeto importante foi discutido, votado e aprovado: o que, transformado em lei, disciplina o uso de diárias em viagens. Não custa lembrar que o tema diz respeito ao próprio Poder e é uma exigência da Lei (federal) de Responsabilidade Fiscal.
Hoje:
Incrível. O texto ao lado foi publicado, sob o título Quase parando, há exatos seeeeeis anos. E nunca, mas nunca esteve tão atual. Quase exatamente isso: um bis. A Câmara está às moscas. Sessões servem apenas para homologar nomes de logradouros públicos, aprovar atas e requerimentos de homenagens especiais. Debate, nem pensar. Afinal, a TV não põe no ar, e aí, que graça tem?! Projeto importante? Fica pra depois. E como não interessa mudar o que foi a única coisa aprovada em 2000 (significava aumento, e não redução), a regulamentação das diárias é vai para o dia de São Nunca. Enfim, o legislativo se repete. Da pior maneira.
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