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Pacto. Assembléia recebe apoio dos senadores

Curiosamente, ou por outra razão nem tão impossível assim de perceber, as restrições ao “Pacto do Rio Grande”, proposto e aprovado pela Assembléia Legislativa, continua a ter, aparentemente, a rejeição sem disfarces apenas do Poder Judiciário, do Ministério Público e algumas (fortes) categorias de servidores públicos.

Todos, em maior ou menor medida, perdem com a “agenda mínima” aprovada pelos parlamentares, documento que se junta às alternativas propostas pelos empresários, na dita “agenda estratégica”.

No âmbito do Executivo houve amuos – especialmente depois que o governador fixou um teto de cerca de R$ 22 mil, o salário máximo de um desembargador, e deputados chiaram. Ah, e também abriu-se uma brecha para incentivos fiscais a indústrias do Vale dos Sinos.

Mas, mesmo que importantes – e que até podem implodir as boas intenções do Parlamento – essas restrições se contêm nos setores citados. No âmbito do Legislativo, porém, o apoio amplia-se. Nesta terça-feira, por exemplo, foi o trio de senadores (Pedro Simon, PMDB; Paulo Paim, PT; e Sérgio Zambiasi, PTB) gaúchos que se manifestou. E foram, os três, ao encontro do presidente da Assembléia Legislativa, Fernando Zachia. A propósito, confira o material distribuído pelo serviço de imprensa da AL, em texto assinado pela jornalista Cibele Carneiro:

”Senadores gaúchos se mobilizam em favor do Pacto pelo Rio Grande

A bancada gaúcha no Senado esteve na manhã desta terça-feira (08) na Assembléia Legislativa para manifestar apoio ao Pacto pelo Rio Grande. Em reunião no gabinete da presidência, os senadores Paulo Paim (PT), Pedro Simon (PMDB) e Sérgio Zambiasi (PTB) garantiram que estão dispostos a buscar entendimento com o governo federal em questões apontadas como prioritárias para corrigir os problemas estruturais e financeiros do Rio Grande do Sul.

Entre os temas que deverão ser debatidos, estão o alongamento do prazo para o pagamento da dívida pública estadual com a União e a descentralização orçamentária em nível federal, para fortalecer estados e municípios.

Paim acredita que o Pacto abriu um precedente para que a bancada gaúcha consiga negociar com mais facilidade questões relativas ao RS. “Estamos abertos a colaborar, já que há uma série de iniciativas com as quais podemos interagir em Brasília, como por exemplo, a renegociação da dívida do Estado”, afirmou.

Simon entende que o exemplo dado pelo Rio Grande do Sul pode ser transformado em um grande pacto nacional. “Precisamos assumir no Brasil compromissos como os firmados aqui. É a primeira vez que vejo um acordo desta magnitude feito sem sangue e sem armas. Estamos aqui para concretizar as ações que vão além da fronteira do Estado”, ressaltou.

Zambiasi lembrou que movimentos anteriores iniciados no RS tiveram resultados práticos na esfera federal. Citou como exemplo a autorização do governo Lula para a duplicação da BR-101. “O trabalho realizado aqui na Assembléia, com a união de lideranças e bancadas, pode, sim, ser impulsionado em Brasília”, garantiu.

Em nome do Parlamento, o presidene da Assembléia, deputado Fernando Záchia (PMDB), agradeceu a adesão da bancada gaúcha no Senado ao Pacto pelo Rio Grande. “Acho que o cenário mais difícil para o entendimento era…”


SE DESEJAR ler a íntegra da notícia, pode fazê-lo acessando a página da Assembléia Legislativa na internet, no endereço http://www.al.rs.gov.br.

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