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Casa de Saúde. Discursos, discursos, discursos. Enquanto isso, na prática, o hospital agoniza

O drama da Casa de Saúde tomou conta dos debates na sessão desta quinta-feira, na Câmara de Vereadores. Mais da metade dos edis se manifestou. Houve, inclusive, troca de acusações entre os que defendiam o Governo do Estado e os que tratam dos interesses da Prefeitura. Pena que, embora a evidente boa intenção de uns e outros, de concreto nada exista, do ponto de vista político, para resolver o problema.

Mesmo a idéia de uma desapropriação, defendida pelo Conselho Gestor, como informa a reportagem que o jornal A Razão publica nesta sexta-feira, parece mais um devaneio do que, propriamente, uma realidade possível.

Quanto ao Hospital de Caridade, procurado pela Cooperativa dos Ferroviários, legalmente dona da Casa de Saúde, e cujo débito não pago é que provoca o leilão do prédio, foi rejeitado pelo Conselho Municipal de Saúde e pelo Conselho Gestor, embora mantenha o apoio do Governo do Estado.

É triste, para dizer o mínimo, perceber que se perdem nas idiossincrasias dos discursos vazios, por mais bem-intencionados que sejam, as oportunidades para resolver o problema. Enquanto isso, na prática, o hospital segue, na prática, fechado, prejudicando exatamente a população mais carente do município. Confira o que escreve o jornal:

”Casa de Saúde continua fechada

Já chega a R$ 1 milhão e 20 mil reais a dívida do Estado com a Casa de Saúde, referentes aos cinco meses em que o Governo não repassa a parcela do convênio que mantém o hospital. O valor foi informado ontem por Maria Ivonia Leal, do Conselho Gestor da Casa de Saúde. Como o repasse de parte do valor devido pelo Estado não foi efetuado, as internações e cirurgias continuam suspensas.

Ontem o Conselho Municipal de Saúde e o Conselho Gestor da Casa utilizaram a Tribuna Livre da Câmara de Vereadores para pedir apoio do legislativo para solucionar a questão financeira da instituição. Os conselhos buscam a desapropriação do prédio que pertence a Cooperativa dos Funcionários da Viação Férrea (Coopfer). “O Conselho Municopal de Saúde tem uma posição muito simples: a Casa de Saúde tem que se tornar pública por desapropriação por parte do governo municipal”, destacou Maria Ivonia.

A própria Cooperativa estava buscando alternativas para evitar o leilão da Casa de Saúde, buscando novos parceiros para o convênio como forma de aumentar a receita. O Hospital de Caridade Dr. Astrogildo de Azevedo estava em negociação com a Coopfer e já havia encaminhado documentos solicitando pareceres sobre a entrada no convênio, assumindo a gestão da Casa de Saúde. O governo do Estado emitiu parecer favorável, mas os conselhos se manifestaram contrários em um primeiro momento. Segundo Alfredo Longhi, diretor executivo do…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, nas bancas nas primeiras horas desta sexta-feira.

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