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Casa de Saúde. Enquanto isso, aqui, direção garante funcionamento normal em uma semana

Enquanto o prefeito Werner Rempel vai a Brasília em busca de recursos para desapropriá-la (leia nota imediatamente anterior a esta), a Casa de Saúde, hospital mantido há várias décadas pela Cooperativa dos Funcionários da Viação Férrea, tenta sobreviver. E fazer com que muitos sobrevivam. E vivam, no caso da maternidade.

Para que isso aconteça, pelo menos por enquanto, o repasse de R$ 280 mil feito sexta-feira, pelo Governo do Estado, é fundamental. A prioridade, segundo a direção, é pagar o salário dos funcionários. E isso será feito com parte dos recursos já disponíveis. O pagamento de fornecedores é o destino do restante do dinheiro.

O otimismo é evidente, nas palavras da diretora da Casa, Rosa Wolf. Na reportagem assinada por Elisa Pereira, publicada nesta terça-feira no jornal A Razão, ela informa que o hospital estará “funcionando normalmente no máximo no início da próxima semana”. Confira você mesmo:

”Estado repassa R$ 280 mil
e Casa de Saúde já respira

Valor corresponde a duas parcelas atrasadas. Maternidade já está funcionando e cirurgias devem ser retomadas

Até a próxima sexta-feira, ou no máximo no início da próxima semana, a Casa de Saúde já estará funcionando normalmente. Essa pelo menos é a expectativa da direção do hospital após ter sido confirmado ontem o depósito de R$ 280 mil efetuado pelo Estado na última sexta-feira. O dinheiro corresponde a parte do repasse estadual devido à instituição e que estava atrasado há cinco meses. Foram depositados R$ 140 mil referente ao mês de março e o mesmo valor relativo a abril.

Segundo a diretora administrativa da Casa de Saúde, Rosa Wolf, descontando a verba repassada, a dívida do Estado com o hospital é de R$ 740 mil. “A prioridade é utilizar o dinheiro repassado para pagar os salários dos funcionários e a sobra será destinada ao pagamento de alguns fornecedores. Isso permitirá que o hospital volte a fazer as compras necessárias para sua manutenção. A retomada dos serviços não será imediata e se dará aos poucos, primeiro as cirurgias, depois a pediatria e na seqüência a clínica médica. Creio que até o final dessa semana ou no começo da outra estaremos com atendimento de todas as clínicas médicas retomado”, ressalta.

Pelo convênio que mantém a Casa de Saúde, cabe ao Município repassar mensalmente R$ 60 mil e ao Governo do Estado R$ 200 mil. No entanto, ao invés dos R$ 400 mil em atraso que deveriam ter sido liberados, por tratar-se de duas parcelas, 30% do valor ficou retido por decisão judicial para pagamento de uma dívida.

A falta de recursos para compra de alimentos e medicamentos levou a Casa de Saúde a suspender, no dia 11 de agosto, internações e cirurgias. Dias depois o desbloqueio judicial de R$ 180 mil devidos ao hospital permitiu a retomada dos serviços que foram suspensos novamente no final do mês passado quando o dinheiro acabou. Até mesmo o atendimento da maternidade foi prejudicado, o que provocou a superlotação do setor no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM).

A expectativa de fechamento da maternidade por tempo indeterminado, previsto para o final da última semana, só não se efetivou porque o HUSM fez uma doação de alimentos e medicamentos para Casa de Saúde. A doação ocorreu no sábado pela manhã o que permitiu ao hospital continuar recebendo normalmente as gestantes em trabalho de parto.

As cirurgias devem ser retomadas ainda esta semana, em data a ser definida, e os cerca de 200 pacientes que tiveram intervenções cirúrgicas adiadas em função da interrupção do serviço terão o procedimento reagendado pelo hospital. Entre as pessoas com cirurgia marcada para esta semana, e que não sabem se ela irá ou não acontecer, está…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, nas bancas nas primeiras horas desta terça-feira.

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