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Casa de Saúde. Que tristeza! Agonia do hospital virou tema de discursos. Só! Já a solução…

Numa época em que os vereadores se furtam ao debate político – como já disse e escrevi, que graça tem discursar, se a TV Câmara não pode colocar no ar?! – um tema serviu de mote para a discussão, na sessão plenária desta terça-feira.

Sim, foi a Casa de Saúde e sua situação agonizante. É verdade que Cláudio Rosa distribuiu bordoadas ao PT e à Prefeitura, mas não poupou também o seu próprio governo peemedebista estadual – aos quais culpou pela situação que consterna a família ferroviária, a qual se deve a fundação da Casa.

Fora isso, meio que inusitado para quem é do PMDB, que afinal governa o Rio Grande, o que se viu foi o tiroteio de sempre. A situação só não chega a ser cômica, pela tragédia que envolve. Afinal, todos falam que desapropriar a CS é a solução.

Ok, ok. Todos concordamos. Mas, desculpa perguntar, mas como fazer para manteeer a Casa de Saúde? Hein? Alguém sabe dizer? Com o troco do SUS? Quá-quá-quá. Ou com mais verbas que a prefeitura não se sabe de onde tira e o Estado não tem? Essa resposta, vereador algum deu. Enquanto isso, de-lhe tapas verbais daqui pra lá, de lá pra cá.

Você quer saber o que disseram os edis na sessão desta terça, monopolizada pelo tema Casa de Saúde? Leia o “resumo dos pronunciamentos” dos parlamentares, distribuído aos veículos de comunicação, pela Assessoria de Imprensa do Legislativo:

”Resumo dos pronunciamentos

Vilmar Galvão (PT)- ressaltou a realização da audiência pública sobre a Casa de Saúde realizada na tarde de segunda-feira. Disse que foi possível perceber que existem alternativas para que o hospital possa se tornar referência regional no atendimento à saúde, especialmente na baixa e média complexidade. Informou que defende como alternativa a desapropriação do hospital pelo município ou Estado. Afirmou que a Casa de Saúde tem sido alvo de processos de leilões por dívidas constituídas principalmente pela cooperativa dos funcionários da viação férrea. Disse que, mesmo que o Estado pague o que deve, não há garantia de que a Casa não seja alvo de um novo leilão em razão das dívidas contraídas pela cooperativa, que são maiores que o patrimônio da Casa de Saúde.

Cláudio Rosa (PMDB) – disse que a Casa de Saúde é a história viva dos ferroviários em Santa Maria. Afirmou que deve ser discutida a desapropriação da Casa já que ela pertence à cooperativa dos ferroviários. “O modelo administrativo implantado na Casa de Saúde não deu certo”, comentou. Destacou que houve omissão do Estado e do município na questão da Casa de Saúde. Cláudio Rosa questionou se, com a desapropriação, será devolvido o dinheiro público investido no hospital. Afirmou que a partir da audiência pública de ontem iniciou um processo de busca de solução para a Casa de Saúde porque todas as partes envolvidas admitiram as suas falhas. Segundo Rosa, é preciso que se discuta a possibilidade de desapropriação e a proposta de parceria com o Hospital de Caridade. O vereador ainda destacou a história do Hospital e o atendimento que a Casa de Saúde já prestou durante estes anos.

João Carlos Maciel (PMDB) – destacou que sempre foi pregada a afinação do governo municipal com o federal como benéfica para liberação de recursos na busca de soluções para problemas como, por exemplo, a situação da Casa de Saúde. Disse que a Casa está enfrentando dificuldades tendo o PT na prefeitura e na União. “Não venha o PT usar a bandeira da Casa de Saúde para se reeleger”, disse. Maciel disse que duvida que Lula não tenha uma solução para a Casa de Saúde. O vereador citou outros Estados, como São Paulo onde foram inaugurados 19 hospitais. O vereador disse que a bancada do PMDB não omite que governantes do seu partido também têm culpa, mas ressaltou que os governantes do PT não fizeram nada também. “O governo federal, que tenta a reeleição, diz novamente que seria benéfico para a cidade ter um governante do PT. Isso são argumentos eleitoreiros”, afirmou. Maciel acusou o governo federal de não cuidar nem do HUSM, que é federal, então jamais ajudaria a Casa de Saúde, que é uma propriedade privada.

Vilmar Galvão (espaço de liderança) – Galvão disse que a Casa de Saúde é o tema mais urgente a ser tratado pela cidade hoje. Ele explicou que quem conhece o SUS sabe que ao município cabe o atendimento à rede básica de saúde e ao Estado tudo o que se refere à internação hospitalar. Referindo-se ao convênio que mantém a Casa de Saúde, Galvão lembrou que atualmente o município investe 60 mil reais no que seria responsabilidade exclusiva do Estado.. “Neste convênio a prefeitura se dispôs a contribuir com 40 mil reais mensais e o Estado com 200 mil reais, há seis anos”, contou Galvão informou que o Estado não corrigiu os valores nestes seis anos e ainda esta em atraso com os repasses. Segundo Galvão, o município corrigiu em 50% o valor estipulado. “É o Estado o responsável pela internação hospitalar. “As dificuldades de hoje se devem à falta de atenção do…”


SE DESEJAR ler a íntegra do material oriundo da Assessoria de Imprensa do Legislativo, pode fazê-lo acessando a página da Câmara na internet, no endereço http://www.camara-sm.rs.gov.br/.

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