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Eleições 2006. Campanha presidencial é pobre, inclusive no que toca à arrecadação de recursos

A menos que jorre dinheiro direto dos céus, ou que escorregue por baixo da mesa, uma certeza já há, nesta campanha: nenhum concorrente à Presidência chegará sequer perto da previsão de gastos feita obrigatoriamente, no registro da candidatura, junto ao Tribunal Superior Eleitoral.

Nesta quarta-feira, 6 de setembro, encerrou-se o prazo para a segunda rodada de prestação de contas. E os números são pobrezinhos, pobrezinhos. A indicar que, por mais recursos que entrem, e faltam apenas 21 dias para o fim da campanha do primeiro turno (e 24 para o pleito), nenhum dos candidatos arrecadará metade, se tanto, do que previu.

Ainda assim, tudo acontece como o previsto: Lula, do PT, e Alckmin, do PSDB, os únicos concorrentes reais desde sempre, estão a léguas de distância dos demais, em arrecadação e gastos. E, diga-se, muitíssimo próximos um do outro, com leve vantagem para o petista – que arrecadou um pouco mais, e gastou um pouco menos.

Confira, no texto do jornalista Ricardo Noblat, um resumo dos números de cinco dos concorrentes:

”Pobreza franciscana

A senadora Heloísa Helena (PSOL) arrecadou R$ 62.200,75 e gastou R$ 52.462,41 no segundo mês de campanha eleitoral.
Luciano Bivar (PSL), R$ 289.032,36 e gastou R$ 173.877,32.
Cristovam Buarque (PDT), R$ 950.010,00 e gastou R$ 914.502,08.
Alckmin (PSDB), R$ 21.000.295,00 e gastou R$ 20.218.852,77.
Lula (PT), R$ 22,683 milhões e gastou R$ 20,143 milhões.”


SE DESEJAR ler mais informações sobre o pleito, e outras notas sobre o mundo político, pode fazê-lo acessando a página do jornalista na internet, no endereço www.noblat.com.br.

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