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Eleições 2006. Escândalo do dossiê não vai influenciar no resultado, entendem analistas

O escândalo do dossiê contra José Serra não deve influenciar no resultado do pleito de 1º de outubro. É o que entendem dois analistas ouvidos pela sucursal da emissora britânica BBC, como revela reportagem publicada na página especial de Eleições do portal Terra.

Os dois observadores, ambos vinculados à Universidade de Brasília, fazem uma série de considerações, para explicitar seu ponto de vista. Um delas é a mais conhecida: as condições melhores da população mais pobre, e a qual pouco importa a questão política, vai garantir os índices hoje ostentados por Lula. E mais: os votos que poderiam ser perdidos pelo atual presidente, os da classe média, já não são dele. Logo…

Há ainda outros argumentos, e você pode conhecê-los lendo o material publicado pelo Terra, que reproduzo a seguir:

”Escândalo do dossiê não influencia eleições, dizem analistas

Analistas políticos ouvidos pela BBC Brasil acham que o escândalo do dossiê com supostas denúncias envolvendo o ex-ministro da Saúde José Serra deve ter pouca influência na eleição presidencial. O voto consolidado da população mais pobre, a banalização das denúncias de corrupção, a excelente comunicação de Lula com o povo e a percepção de que o presidente é uma vítima são os fatores que devem pesar mais, na avaliação deles.

O cientista político João Paulo Peixoto, professor da Universidade de Brasília (UnB), acha que Lula mantém a liderança e vence no primeiro turno, como indicam as pesquisas eleitorais, a não ser que apareçam novas informações ligando o presidente ou seu partido à origem do dinheiro e provas da participação direta do presidente do PT, Ricardo Berzoini. Ainda assim, ele acha mais provável que Lula mantenha a liderança atual e a vitória no primeiro turno. “Acho difícil mudar a eleição”, afirmou.

Pesquisa Uma pesquisa do Datafolha divulgada nesta quarta-feira, com dados coletados na segunda e terça-feira, mostra que Lula se mantém com 50% das intenções de voto e 56% dos votos válidos.

Alckmin ganhou um ponto, de 28% para 29% das intenções, mas o diretor-geral do Datafolha, Mauro Paulino, disse que a não ser que Lula caia, o crescimento dos adversários não muda o quadro de vitória no primeiro turno.

Peixoto vê uma combinação da apatia do eleitor ao “voto com o bolso”, que leva o eleitor a decidir baseado na realidade que vive e não nas promessas de campanhas. “Os aspectos que influenciam diretamente na vida do cidadão, mais ligados à economia, são favoráveis e permanecem inalterados”, diz. “A boa situação da economia está servindo como um colchão para estas denúncias”, analisa.

Ele compara a situação atual de Lula com a do ex-presidente americano Bill Clinton, que quase sofreu um processo de impeachment quando foi acusado de mentir sobre sua relação com Monica Lewinski, mas foi absolvido pela opinião pública porque a economia do país ia bem.

A apatia em relação aos políticos, diz Peixoto, vem do raciocínio do eleitor de que “são todos iguais” e leva a um “anestesiamento” em relação a denúncias de corrupção. “No Brasil, infelizmente, estas coisas estão se banalizando”, afirmou. Mas ele ressalva que o impacto na eleição vai depender dos desdobramentos do caso nos próximos dias.

O cientista político David Fleischer, consultor e professor da UnB, também acha que as denúncias “não vão pegar”. “Acho que não vai afetar (a candidatura). Lula é o ‘candidato Teflon’, até agora nada grudou nele”, afirmou.

O cálculo dos dois analistas é que o eleitor de classe mais baixa, da região Nordeste, que foi beneficiado pelo Bolsa Família e onde Lula tem…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página de Eleições do Portal Terra na internet, no endereço http://noticias.terra.com.br/eleicoes2006/

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