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Eleições 2006. O exótico Clodovil e seu partido nanico podem eleger a ele e até três “zumbis”

Antes de mais nada, uma sugestão: se você quiser ler coisas diferentes sobre a eleição brasileira, um olhar, digamos, mais distante e isento, vai até a página da agência de notícias Reuters, de origem britânica. Ela tem um excelente site com informações do Brasil. E publica textos muito interessantes acerca da periferia da eleição, vamos dizer assim.

Para exemplificar, há a reportagem sobre a possível eleição do costureiro e apresentador de TV, Clodovil Hernandez. Com uma esperada supervotação para deputado federal, por São Paulo, ele pode levar nas costas pelo menos mais dois ou três candidatos insignificantes, por conta do quociente eleitoral. Seriam, como chama a repórter Fernanda Ezabella, que assina o texto abaixo, legítimos deputados “zumbis”.

Com essa possibilidade ainda a ser confirmada – por enquanto é objeto apenas do resultado de pesquisas informais – Clodovil e seu espalhafato apenas repetem fato ocorrido em 2002, também em São Paulo. Então, o médico Enéas Carneiro, fez 1,5 milhão de votos e levou para Brasília mais cinco deputados. Um deles com menos de 600 votos.

Será que isso vai acontecer? Não sei. Tomara que não. Mas, conforme Ezabella, dá para se assustar. Leia e confira, você mesmo:

”Clodovil pode repetir Enéas e carregar “deputados-zumbis”

Brasília nunca mais será a mesma, promete o candidato a deputado federal Clodovil Hernandes. De fato, se eleito dentro das perspectivas do Partido Trabalhista Cristão (PTC), que espera 1 milhão de votos para o excêntrico ex-costureiro de 70 anos, ele deverá arrastar junto três candidatos do partido à Câmara, reforçando o exército de “deputados-zumbis” que poderá se formar no próximo ano na capital.

“Deputados-zumbis” foi o apelido criado na mídia para os parlamentares que estarão na Câmara mas, devido ao seu partido não ter ultrapassado a chamada cláusula de barreira, em vigor nesta eleição, não terão poder relevante nos trabalhos do Parlamento. “Independentemente do achismo, nós temos as situações das pesquisas, que mostram que ele (Clodovil) será o mais votado ou o segundo mais votado do Estado”, disse Ciro Moura, presidente do PTC paulista, referindo-se a “pesquisas feitas por partidos maiores e que têm dinheiro”.

Moura acredita que Clodovil terá 5 por cento dos votos, segundo as pesquisas a que se referiu, o que daria 1 milhão de votos e mais três cadeiras para o PTC na Câmara. Moura espera ter a segunda maior votação do partido, com 20 mil votos.

Se a expectativa se confirmar, e não há nenhuma pesquisa registrada que a corrobore, Clodovil se aproximará do candidato à reeleição na Câmara Enéas Carneiro (Prona), que em 2002 obteve 1,5 milhão de votos, levando junto outros cinco parlamentares do partido, alguns com menos de 1.000 votos.

A diferença desta eleição é que agora existe a cláusula de barreira, uma espécie de filtro partidário para as siglas que não conquistarem 5 por cento do total de votos válidos na eleição para…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página da Agência Reuters na internet, no endereço http://br.today.reuters.com/news/.

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