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Eleições 2006. Parcerias para o Parlamento nem sempre privilegiam os “companheiros” locais

O que vale é a sobrevivência político/eleitoral. Ou então a ajuda financeira. Ou até mesmo questões de natureza familiar. Isso tudo é muito maior, aparentemente, do que a convivência partidária na comunidade. E são fatores que explicam as dobradinhas entre candidatos a deputado estadual e federal que têm Santa Maria como seu principal reduto.

O tema mereceu reportagem, assinada por Alexandra Zanela, e que o jornal Diário de Santa Maria está publicando em sua edição desta terça-feira. Vale a pena ler. Inclusive porque há parcerias, digamos, meio inusitadas. Confira:

”Eu te ajudo. Tu me ajudas

Dobradinhas dos candidatos a deputados mostram quem apóia quem em Santa Maria e no Estado Para ganhar uma eleição, os políticos têm de trabalhar bastante, gastar sola de sapato, apertar muitas mãos e ter um projeto que agrade os eleitores e não seja tão aventureiro. Além disso, ajuda muito ter apoio de outros políticos que também “puxam” votos. E é exatamente nessa hora que as chamadas dobradinhas aparecem. O famoso “eu te ajudo e tu me ajudas”.

Os candidatos federais colocam a foto do deputado estadual nos seus santinhos e vice-versa. Assim, os políticos vão semeando seus aliados por vários pontos do Estado. E não é apenas isso. Nesses apoios, sempre há a questão financeira. Dinheiro que ajuda na confecção dos santinhos, das placas e dos banneres. Enfim, nos gastos da campanha. Em Santa Maria, cidade com 184 mil eleitores, as dobradinhas são as mais variadas possíveis. Os concorrentes sabem que é muito difícil se eleger apenas com os votos da cidade.

Algumas dobradinhas já vêm de outras eleições, como é o caso dos candidatos à reeleição pelo PT, Fabiano Pereira e Paulo Pimenta, que juntos mantêm um ônibus transformado em carro de som. Fabiano, que quer permanecer na Assembléia, conta que tem parcerias com vários candidatos do Estado. A mesma tática é adotada por Pimenta, que apóia três concorrentes à Assembléia.

– Busco votos em mais de 200 municípios e trabalho com vários segmentos. E dois mais dois são quatro. As dobradinhas são boas porque somam forças – disse ele.

Assim como há candidatos que apóiam políticos da mesma cidade, existem aqueles que foram buscar parcerias fora. É o caso do PSDB, do PFL, do PTB e do PDT.

Questões familiares também podem decidir as alianças

Os dois tucanos candidatos a deputado estadual – André Domingues e Diógenes Berthes da Silva – não apóiam Jorge Pozzobom, que quer se eleger federal. Nem Pozzobom faz dobradinha com eles, pois está com Nelson Marchezan Júnior. As relações familiares falaram mais alto…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.clicrbs.com.br/jornais/dsm/.

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