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Interesses. “Bloquinho” social-comunista agora também se agranda na “Câmara Alta”

Não custa relembrar. Nos finalmente de janeiro, primórdios de fevereiro, os partidos formaram blocos de ocasião, na Câmara dos Deputados. Houve um, governista, que contou com um batalhão de parlamentares de oito ou dez partidos, inclusive os maiores, PT e PMDB. Tudo para resolver pendências na formação das chapas para a Mesa Diretora da Casa. Logo depois do pleito, se desfez. Como se esperava.

 

Há, porém, uma exceção. O chamado “bloco de esquerda”, que reuniu sob um mesmo guarda-chuva PSB, PC do B e PDT, se mantém até hoje. Na época, dava sustentação à candidatura do comunista do B Aldo Rebelo à presidência da Câmara dos Deputados. Ainda estão juntos e, combinados, são chamados carinhosamente de “bloquinho”.

 

Talvez seja o caso de reformular o conceito. Não apenas pela manutenção do acordo – que aparenta revelar-se para além da ocasião, simplesmente. Mas sobretudo porque o bloco social-comunista agora se apresenta com mais força também no Senado.

 

Na Câmara, são 68 deputados bem alinhados. No Senado, onde está sendo criado agora, com a participação do PRB do vice-presidente da República, José Alencar, serão nove senadores. Uma força digna de respeito, convenhamos. Aliás, o PRB só é aliado, se for, na “câmara alta”. Na baixa, fazia parte do blocão petista-peemedebista e, lá, não pode aliar-se com ninguém mais por dois anos.

Em todo caso, o agrandamento do “bloquinho” é interessante para quem vê a política do ponto de vista macro. Afinal, se percebe com maior nitidez os matizes ideológicos do Parlamento. E isso é bom inclusive, ou principalmente, para a sociedade.

 

SUGESTÃO DE LEITURA –  confira aqui a reportagem “Bloco de esquerda se estende ao Senado e agrega o PRP”, de Natuza Nery e Ricardo Amaral, da agência de notícias britânica Reuters.

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