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Eleições 2006. Vice de Lula vem a SM e defende juro menor e uma nova reforma da Previdência

“Temos que fazer a reforma da previdência. A aposentadoria tem que existir, mas temos que ser realistas. Uma pessoa não pode se aposentar com 48 anos, por exemplo”.

“Não podemos aceitar juros de 8% ao mês, como os cobrados por cartões de crédito. Isso é criminoso. Isso é um assalto. Precisamos prevenir o povo para não pagar essas taxas”.

“Não podemos aceitar juros de 8% ao mês, como os cobrados por cartões de crédito. Isso é criminoso. Isso é um assalto. Precisamos prevenir o povo para não pagar essas taxas”.

Seriam, as expressões acima, de um candidato sem chance de vencer a Presidência (ou a vice, no caso) da República e, portanto, podendo falar de medidas supostamente antipáticas, juntando-as a outras mais simpáticas?

Não, não é o caso. O autor das afirmativas apostas nos parágrafos acima, para o bem e para o mal, é do empresário José Alencar, o candidato a vice-presidente de Lula, o principal favorito à vitória. E Alencar, que esteve em Santa Maria nesta terça-feira, quando concedeu entrevista coletiva e recebeu lideranças empresariais e políticas, entre outras, falou ainda mais. Coisas amenas e outras nem tanto, como registra reportagem assinada por Letícia Rodrigues, e que o jornal A Razão está publicando em sua edição desta quinta-feira. Leia você mesmo:

“O Brasil precisa crescer”
Vice-presidente e candidato à reeleição defendeu em Santa Maria a queda nos juros e a reforma tributária

O crescimento da economia foi o assunto mais falado durante a visita do vice-presidente e candidato à reeleição, José de Alencar (PRB), a Santa Maria. Durante a entrevista coletiva e durante o encontro com empresários, Alencar falou sobre saúde, segurança pública, previdência, agricultura, direitos trabalhistas, entre outros, mas a política econômica não saiu de pauta em nenhum momento. “O Brasil precisa voltar a crescer e o presidente Lula está consciente disso”, disse Alencar.

Prefeitos e vereadores da região, além de representantes de diversos segmentos, expuseram suas dúvidas ao vice-presidente e entregaram documentos com suas reivindicações. Militantes, secretários municipais e vereadores de Santa Maria também compareceram ao evento, que não chegou a lotar as cadeiras no auditório.

A visita do candidato movimentou Santa Maria, principalmente nas proximidades do Hotel Itaimbé, onde foi o encontro. Ele chegou uma hora depois do horário previsto, vindo de Caxias do Sul, onde cumpria agenda de campanha.

As quadras da Venâncio Aires, entre as ruas Dr. Pantaleão e Benjamim Constant, ficaram fechadas ao trânsito durante quase toda a tarde. Além disso, várias viaturas e motocicletas da Brigada Militar e do Batalhão de Operações Especiais da BM, caminhões do Corpo de Bombeiros e ambulâncias da Unimed e do Exército aglomeravam-se em frente ao hotel.

A receita para o crescimento estaria vinculada, principalmente, à queda nas taxas de juros, medida já defendida há bastante tempo e publicamente pelo vice-presidente. “Quando Lula me convidou para concorrer a vice-presidente novamente ele já sabia dessa minha posição. Se ele fosse contra não teria me convidado”, afirma.

“Não podemos aceitar em um país com moeda estabilizada como o Brasil tenha juros tão altos”, diz Alencar. Para ele, nos últimos 20 anos o crescimento econômico do país foi muito aquém do que o possível, o que se reflete no alto índice de desemprego. “Se as taxas de juros no Brasil não alcançarem a média das taxas de outros países, nossas empresas não têm como competir”, completou.

O candidato defendeu ainda a reforma tributária e a da previdência como imprescindíveis para que a economia cresça e que o governo possa ter recursos para …”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, nas bancas nas primeiras horas desta quinta-feira.

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