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Recordações. Moisés Velásquez, o “deputado dos ferroviários”, de visita em Santa Maria

Pode até parecer nostalgia. E é. Mas dá saudade dos tempos de criança. Coisa de filho (e neto, e sobrinho) de ferroviários, como é meu caso. Quem tem 40 ou pouco mais, ou bastante mais, ou até pouco menos, e tem ligação com os trabalhadores da Viação Férrea, não esquece de Moisés Velasquez.

Deputado em quatro legislaturas, e são não foi cinco por causa de “manobras” que ele identifica muito bem, Velasquez é responsável por algumas conquistas das mais importantes dos “ferrinhos” dos anos 60, quando ele começou, então como vereador, em Santa Maria. Ah, elegeu-se deputado sempre pelo MDB, partido que combatia o regime militar.

Por razões históricas, e pela importância de Velásquez, reproduzo, a seguir, reportagem com entrevista por ele concedida à jornalista Letícia Rodrigues, que o jornal A Razão está publicando em sua edição desta quarta-feira. Vale a pena ler:

”Ex-deputado celebra
80 anos no dia 1º


Moisés Velasquez, que atualmente vive em Porto Alegre, esteve visitando Santa Maria nos últimos dias

O ex-deputado estadual, Moisés Velasquez, que mora em Porto Alegre, esteve visitando Santa Maria nos últimos dias para rever familiares e matar a saudade do município que o acolheu em 1958. “Foi a cidade onde eu mais fui feliz”, conta ele, que completa 80 anos no próximo dia 1º de outubro. “Fizeram a eleição neste dia para me homenagear”, brinca. A comemoração da família será no dia 14, em Porto Alegre, e vai contar com a presença dos cinco filhos e 10 netos de Velasquez.

Natural de Caçapava do Sul, ele recebeu o título de cidadão santa-mariense e foi aqui que iniciou sua carreira política. Em 1962 foi eleito vereador. Em 1966, um ano antes de encerrar o mandato, que era de cinco anos, foi eleito deputado estadual, cargo que iria exercer nos próximos 16 anos, em quatro legislaturas consecutivas.

Na quinta vez que concorreu acabou não se reelegendo, devido ao que chama de “manobras” que foram feitas no IPE em relação aos ferroviários. “Foi até melhor, porque consegui reorganizar a minha vida e voltar ao Banco do Brasil, onde me aposentei”, avalia.

Foram os ferroviários, inclusive, os maiores beneficiados com uma lei de sua autoria, que ficou conhecida como a Lei Velasquez. A medida previa a correção da defasagem do salário entre os funcionários do estado que eram cedidos para a Viação Férrea e os que pertenciam à Rede. “No oitavo ano, o governador Amaral de Souza vetou o projeto de lei, mas os deputados, por unanimidade, derrubaram o veto do Amaral”, lembra.

Outra ação em benefício dos ferroviários foi um pronunciamento que fez com que a Superintendência da Rede Ferroviária não fosse transferida para Curitiba. Um dos argumentos usados era que se as tropas militares, que se concentravam no estado, precisassem ser deslocadas rapidamente seria preciso uma determinação de Curitiba. Em época de ditadura militar, o argumento foi aceito e a Superintendência permaneceu no estado.

“Foi uma tristeza o que se fez com a Viação Férrea. Em qualquer país civilizado o trem é o principal meio de transporte”, explica. O mesmo sentimento ele tem em…”


SE DESEJAR ler a íntegra da reportagem, pode fazê-lo acessando a página do jornal na internet, no endereço www.arazao.com.br, ou na versão impressa, nas bancas nas primeiras horas desta quarta-feira.

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