Não chega a ser um fenômeno inédito. No entanto, bem diferente de Lula, que era, digamos, mais flexível, Dilma Rousseff joga duro. Muuuito duro. E isso exige mais dos partidos aliados, muuuuito mais. Claro, se quiserem mesmo disputar os cargos (aind) disponíveis no Governo Federal.
E o que se viu? Segundo material publicado hoje n’O Globo e reproduzido por Ricardo Noblat, o que não faltou foi esforço dos partidos aliados para demonstrar, na prática, a sua fidelidade. E isso ficou bastante visível na votação do valor do Salário Mínimo (e a política para os próximos quatro anos) no Congresso. A reportagem é de Gerson Camarotti e Adriana Vasconcelos. Acompanhe:
“Por cargos, partidos concorrem para provar unidade
Para assegurar espaço no loteamento dos cargos, os partidos da base aliada fizeram grande esforço para mostrar alta taxa de fidelidade na votação do projeto de lei que estabelece o salário mínimo de R$ 545, ontem no Senado. O exemplo da votação da bancada do PMDB na Câmara, que fechou 100% com o governo, serviu de parâmetro, o que facilitou muito a vida do governo.
Apesar do jogo pesado do Planalto, os senadores Jarbas Vasconcelos (PE) e Roberto Requião (PR) votaram contra o governo. Da base, a senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS) também entrou na conta dos dissidentes.
Mesmo assim, houve um esforço do Planalto para monitorar os 62 votos da base durante todo o dia. Até mesmo a presidente Dilma Rousseff entrou nas negociações para mudar o voto do senador Paulo Paim (PT-RS).
Depois de uma conversa de quase uma hora e um apelo pela unidade, Paim mudou de posição e anunciou que votaria pelo mínimo de R$ 545, alegando estar apoiando uma regra de política salarial de longo prazo…”
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A fidelidade conquistada pela força é traiçoeira.
Nunca se sabe o dia de amanhã…