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Análise. Terá o jogo terminado? E bem antes do minuto final? Pode não ser, mas é o que parece

Ainda que o candidato do PSDB, Geraldo Alckmin, previsivelmente, tenha desdenhado o resultado, é evidente que a pesquisa Datafolha, divulgada na noite desta terça-feira, e cuja coleta de entrevistas (mais de 7 mil em todo o país) foi feita ontem e onteontem, o deixa numa situação no mínimo delicada em relação ao resultado do pleito que acontece dentro de 11 dias.

Aparentemente, o atual presidente, e candidato à reeleição, Luiz Inácio Lula da Silv se consolida numa posição bastante confortável em relação ao confronto final. Mais que isso, a partida parece já ter seu resultado conhecido. É, pelo menos, a conclusão do jornalista Josias de Souza, da Folha de São Paulo. Leia o que ele escreve, em sua página na internet:

”Datafolha confere à eleição ares de jogo jogado

Comece-se anotando o óbvio: pesquisa não é urna. Feita a ressalva, acrescente-se o ululante: a pesquisa Datafolha divulgada há pouco dá à disputa presidencial a aparência de um jogo jogado. Lula está com a mão na faixa.

A escassos 12 dias do segundo turno, o índice de intenções de voto de Lula subiu de 51% para 57%. Geraldo Alckmin caiu de 40% para 38%. Considerando-se apenas os votos válidos (excluídos nulos, brancos e eleitores indecisos), Lula obtém 60% dos votos, contra 40% atribuídos a Alckmin.

A diferença em favor de Lula é agora de 20 pontos percentuais. A menos que ocorra alguma nova “alopragem” petista, só um milagre pode levar Alckmin a prevalecer sobre Lula no próximo dia 29 de outubro.

O tucanato já havia farejado o cheiro de queimado. A distância que separa Alckmin de Lula aumentou também na pesquisa telefônica diária que o Ibope realiza por encomenda do comitê tucano.

Em avaliação realista, o alto comando da campanha de Alckmin atribui o infortúnio mais aos seus próprios erros do que aos acertos do adversário. Eis a relação dos equívocos assumidos pelo tucanato:

1. na virada do primeiro para o segundo turno, um acordo dos dois comitês retardou em mais de uma semana o reinício da propaganda eletrônica no rádio e na TV. Olhando pelo retrovisor, o tucanato acha que errou ao topar o acordo. A cara de Alckmin deveria ter ido ao vídeo o quanto antes, para aproveitar o embalo do crescimento que obteve na reta final do primeiro turno;

2. em tática de raro acerto, Lula mobilizou ministros e políticos aliados para ajudá-lo a bombardear Alckmin. O petismo passou a difundir uma propaganda de cunho negativo contra o rival. Vendeu-se a tese de que Alckmin reduziria investimentos sociais, acabaria com o Bolsa Família, venderia a Petrobras, o Banco do Brasil e a Caixa Econômica;

3. sem horário na TV, Alckmin pôs-se a responder ao tiroteio inimigo. Entrara no segundo turno no ataque, cavalgando o dossiêgate. Súbito, foi à defensiva. Tornou-se o candidato do “Não”: “Não vou acabar com o Bolsa Família”, “Não vou privatizar estatais”, “não isso”, “não aquilo”.

4. no primeiro debate televisivo com Lula, Alckmin saiu matando, como se diz. Empregou um tom de rara agressividade. Emergiu do confronto com cara de vitorioso. As pesquisas encomendadas pelo seu próprio comitê mostraram, porém, que parte do eleitorado torceu o nariz para o perfil chuchu com pimenta;

5. Lula, que também dispõe de pesquisas próprias, passou a posar de vítima. Difundiu a tese de que só ele estaria interessado em debater programas para melhorar a vida do brasileiro. Grudou em Alckmin a pecha de candidato da baixaria.

Há dois dias, antecipando-se à divulgação das pesquisas da semana, o prefeito do Rio, César Maia (PFL), anotara o seguinte no boletim eletrônico que chama de ex-blog: se as pesquisas DataFolha e Ibope mostrarem uma diferença pró-Lula de no máximo 9 pontos, 10 pontos, “darão a Geraldo uma boa noticia. Ao contrário a…”


SE DESEJAR ler a íntegra do artigo, pode fazê-lo acessando a página do jornalista na internet, no endereço http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/.

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