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Arghhh!!! Há quem diga que povo, ora o povo, é desnecessário. Será por acaso um democrata?

Em seguida, durante esta semana, anunciarei aqui o nome de um novo ilustre colaborador deste site. Ele vai escrever às terças-feiras, se juntando a Luciano Ribas e Caio Jordão que, compromissados com as campanhas eleitorais que patrocinavam, tiraram “licença” de sua atividades por aqui. Mas eles voltam, junto com esse novo convidado, já na semana que vem.

Aqui, há espaço para todas as opiniões, exceto uma: ser contra a democracia. Isso é dito para todos os que eventualmente querem escrever aqui. Pois, garanto, não haveria, no www.claudemirpereira.com.br espaço para esse sujeito que escreve no portal da revista Veja. Vou publicá-lo aqui apenas para que você, leitor, saiba que tipo de gente não merece meu respeito. Ele chega a ser divertido, de tão fascista, de tão nazista. Se é que um fascista ou nazista pode ser divertido.

Em tempo: o problema da opinião dele não é ser contra Lula, que isso são quase 40 milhões de eleitores (vide resultado da eleição de ontem). A questão é outra, beeeem outra, como você poderá perceber. Leia, se conseguir chegar até o fim:

Ӄ Lula de novo com a culpa do povo

Um monte de gente – tentando disfarçar o sotaque petralha – me cobra: “Você não falou da entrevista de FHC em que ele se diz contra o impeachment de Lula”. Em primeiro lugar, o ex-presidente fez a defesa da legalidade. Não pregou impeachment como mote de luta política; não propôs um “Fora Lula”, a exemplo do que setores do petismo fizeram com ele: “Fora FHC”. A começar de Tarso Genro, o “republicano”. Em segundo lugar, abordei, sim, a questão num longo texto. Quanto à diferença entre Lula e Alckmin, o que escrevi (e basta recuperar) é que acho que ela tende a ser menor do que indicam os institutos. Mas é só impressão. Não tenho como justificar tecnicamente. Ibope e Datafolha estão dentro do esperado.

Há certo tipo de leitor que só lê o que quer. Também deixei claro aqui umas 300 vezes que pesquisas sobre debates reproduzem as preferências eleitorais. O eleitor quase sempre acha que o seu candidato venceu. E até usei o exemplo de Serra e Lula em 2002: o tucano foi melhor em todos em embates, mas os levantamentos apontavam o contrário. Afirmei que Alckmin venceu os debates da Band, Record e Globo. E que Lula faturou o do SBT. Dava, como sempre, a minha opinião, não a do “povo” – a maioria diria, é claro, como disse, que Lula mandou bem.

Eu não tenho o menor interesse na opinião do povo. Quase sempre ele está errado. Aliás, a opinião de muito pouca gente me interessa. A democracia sempre foi salva pelas elites e posta em risco justamente pelo “povo”, essa entidade. Vai acontecer de novo. Lula, reeleito, tende a levar o país para o buraco. E uma elite política terá de ser convocada para impedir o desastre.

O “povo”, nos assuntos realmente importantes, não apita nada. É uma sorte! Aqui e no mundo inteiro. Não apitou quando se fez o Plano Real. Ou nas privatizações. Teria votado contra a venda da Telebrás ou da Embraer. Junto com Lula. Estaríamos sem telefones e sem produzir aviões. Os petralhas sabem: fico aqui queimando as pestanas, tentando achar um jeito de eliminar o povo da democracia. Ainda não consegui. Quando encontrar, darei sumiço no dito-cujo em silêncio. Ninguém nem vai perceber… Povo pra quê?”


SE DESEJAR ler outros textos do dito cujo, pode fazê-lo acessando o blog do jornalista Reinaldo Azevedo na internet, no endereço http://veja.abril.com.br/blogs/reinaldo/.

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