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Barreira. Sabe a sigla do bispo? Não é mais PL. Para sobreviver, virou “Partido Republicano”

Tudo em nome de ultrapassar a cláusula de barreira. Como havia dito o próprio ministro do Supremo, e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Marco Aurélio Mello, os partidos maiores (dentre os menores) acabarão por sobreviver, seja absorvendo os minúsculos, ou fundindo-se com eles – e, nesse caso, mudando de nome.

Na primeira situação encontramos o PTB. O partido de Sérgio Zambiasi – e também do inefável Roberto Jefferson, seu presidente de honra (sic) – está em vias de abocanhar o honorável Partido dos Aposentados da Nação (PAN), mantendo a sigla e a vida normal, pois terá alcançado o mínimo de 5% exigidos pela lei para sobreviver.

Já o segundo caso tem como protagonistas o PL (Partido Liberal), o Prona (Partido da Reunificação da Ordem Nacional) e o PT do B (Partido dos Trabalhadores do Brasil – ou algo semelhante). As três siglas decidiram desaparecer. E, juntas, viraram um certo Partido Republicano, com a predominância do PL, que é parceiro do PT no governo e que já teve como mais ilustre figura o vice-presidente José Alencar e foi o ungido pelos bispos da Igreja Universal. Ah, e tem também o glorioso Prona, cuja única figura relevante é o médico-cardiologista e campeão de votos em São Paulo, Enéas Carneiro.

Em todo caso, de uma forma ou de outra, o cenário político-partidário toma contornos mais ou menos definitivos, para 2007. PT, PSDB, PFL, PMDB, PSB e PP estão garantidos com absoluta certeza, pelos votos obtidos nas urnas. Há dúvida em relação ao PDT, que no entanto também deverá se manter, ao que tudo indica – mesmo que eventualmente às custas da absorção de alguma sigla menor. E PTB e PL (PR, agora) também já deram um jeito. No total, 9 partidos.

Com isso, resta apenas uma dúvida: o que acontecerá com o PPS, de vez que o PSol, ao que consta, prefere continuar por suas próprias pernas, mesmo que perdendo dinheiro e tempo na tv e espaço nas comissões do Congresso? Os ex-comunistas do agora “liberal” Roberto Freire têm como alternativas a fusão com o PV de Fernando Gabeira. Mas ambos terão que perder sua identidade original. Há dúvidas sobre se isso aconteceria, pois PV (Partido Verde) tem, como sigla, muito mais força que PPS. É isso, ou os ex-comunistas de Freire terão que ir para o PFL – agremiação com a qual estão mais alinhados, ultimamente, inclusive no Rio Grande do Sul.

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