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Bem vivo. Contrariando a maioria das opiniões, o PT mantém uma forte bancada na Câmara

É verdade que não conseguiu fazer a mesma bancada de 2002. Então, foram 91 deputados. Hoje, o número se reduziu para 81, fruto da expulsão de alguns, que foram em massa para fundar o PSol, e da saída de outros, em função de escândalos.

Mas, diante dos prognósticos de que o partido seria esfacelado por causa de uma série de “contratempos”, para dizer o mínimo, os petistas têm muito o que comemorar. De acordo com o jornalista Ricardo Noblat, já estão eleitos 79, e poderão ser 82 (faltam, no cômputo dele, os números do Acre e do Amazonas), o que significaria uma bancada maior que a atual. E, na verdade, o PT, ao que tudo indica, acabou mesmo é elegendo 83 deputados federais, segundo as últimas contagens.

Mais do que manter, pouco mais ou menos, os integrantes com acento na Câmara dos Deputados, o PT só perde, e por muito pouco, para o PMDB. E ganha dos seus maiores desafetos políticos, o PSDB e o PFL, cada qual com quase 20 parlamentares a menos que a sigla do presidente Lula.

Sobre o desempenho petista, e também das demais agremiações, e sobre a situação do Senado (esta, aliás, nada boa para o PT) leia o que escreve o próprio Noblat, em sua página na internet:

”O PT se deu bem (na Câmara dos Deputados)

Os escândalos que envolveram na Câmara dos Deputados a base do governo Lula não foram suficientes para diminuir ali o tamanho da bancada do PT. Ao contrário: o partido elegeu 79 deputados até o momento e poderá chegar a 82 com o fim da apuração no Amazonas e no Acre. Assim, teria uma vaga a mais do que tem.

E para quem esperava o aumento expressivo das bancadas do PSDB e PFL, uma decepção: o PSDB só deve ter sete deputados a mais do que a que tem; o PFL terá mais quatro. Assim, qualquer que venha a ser o eleito (Lula ou Alckmin), o próximo presidente dependerá na Câmara do apoio do PMDB. No momento, Lula tem mais PMDB com ele do que Alckmin.

Há partidos na Câmara que tradicionalmente se compõem com o governo. É o caso do PP e do PL, por exemplo. E há facções do PDT e do PPS que também compõem. Lula e Alckmin poderão sonhar com o apoio de aproximadamente 300 deputados – se possível, sem precisar pagar o mensalão e ou se valer de outros recursos semelhantes. Seria um perigo.

No Senado, pode se complicar a situação do próximo governo caso Lula vença. O PFL passou a ter a maior bancada – 18 senadores. Não quer conversa com Lula. O PMDB, que topa conversar com qualquer governo, emagreceu. Caiu de 20 senadores para 15. O PSDB só perdeu uma vaga das 18 que tem. E o PT perdeu uma das atuais 12.

Qualquer projeto aprovado na Câmara terá de ser aprovado pelo Senado para em seguida ser submetido à sanção do presidente. A oposição fez do Senado de mais de um ano para cá sua…”


SE DESEJAR ler a íntegra do texto, pode fazê-lo acessando a página do jornalista na internet, no endereço www.noblat.com.br.

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