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Coluna Observatório. A seção “Luneta”

PMDB decide segunda-feira, em congresso, que vai apoiar Yeda Crusius no segundo turno. Ainda assim, as maiores figuras do partido, Germano Rigotto e Pedro Simon, se manterão neutras.

Aliás, Rigotto só não será ministro se não quiser. De Lula ou Alckmin. Se do petista, ainda terá um bônus: contas do Estado estarão fechadas, no final do ano.

Não reeleição traz dissabor extra para Cezar Schirmer. Como primeiro suplente, pode virar deputado. Mas, para isso, precisará contar com a boa vontade dos principais desafetos internos no PMDB/RS.

Há ainda a alternativa de uma secretaria de Estado, desde que Yeda Crusius vença. Ainda assim, continuará dependente do aval dos mesmos adversários internos.

Quem são eles? Eliseu Padilha e Darcísio Perondi. Ambos precisam virar ministro ou secretário (de Alckmin ou Ieda), para o santa-mariense permanecer em Brasília ou assumir no primeiro escalão do governo gaúcho.

Fica bem entendido que isso, claro, se o próprio Cezar Schirmer tiver essa ambição. O que não se sabe, ainda.

Numa provável saída de José Farret, do PP, a maior liderança do partido passa a ser Sérgio Cechin. Que irá, com seus aliados, em busca de aliança com o PMDB para 2008. E talvez com o PSDB; quer dizer, com Jorge Pozzobom.

Não existe, no PT, isso de “corrente do eu sozinho”. A afirmativa é de um veterano petista, que não aposta um tostão furado na hipótese de um “Grupo do Valdeci” se estabelecer.

O mais provável é a integração de todos, a começar pelo próprio Valdeci Oliveira, na corrente “Unidade na Luta”, que tem como principal nome gaúcho o deputado Adão Villaverde.

Quem lê essa coluna já sabe, desde semana passada. Em todo caso, não custa lembrar: com os votos que fez, Jorge Pozzobom virou protagonista, tendo sido o maior dos vitoriosos locais no domingo passado.

É consenso, porém, que ele não tem vocação executiva, o que, em tese – só em tese – não o indicaria para concorrer a prefeito. Mas vai influenciar, e muito, em qualquer aliança que venha a ser formada. Se bem que Pozzobom pode entender diferente. E então… mmmmm….

Vicente Bisogno está justificadamente decepcionado com o resultado eleitoral. No entanto, reflete que, com quase 10 mil votos têm responsabilidades a cumprir com seus eleitoras. O futuro? Nada decidido, segundo disse ao colunista.

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